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ALGODÃO: Cadeia têxtil debate sustentabilidade no Dia Mundial da Água

24 de março de 2021
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Porto Alegre, 24 de março de 2021 – Como primeiro elo da cadeia produtiva
da indústria têxtil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão,
Abrapa, marcou presença no II Summit A Moda pela Água, realizado nesta
segunda-feira (22) para marcar o Dia Mundial da Água. Promovido pelo movimento
Ecoera com apoio da Bazaar, o encontro virtual também contou com a
participação de empresas como Malwee, Damyller e Nilit.

O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, participou do painel “A moda
que me representa – Boas práticas em ação” e falou sobre a certificação
Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que atesta boas práticas sociais,
ambientais e econômicas nas unidades produtivas. O protocolo abrange 178 itens.
“Para nossa felicidade, quase 80% do algodão brasileiro tem esse selo. O
Brasil também é responsável por 36% de todo o Better Cotton produzido no
mundo”, ressaltou. Busato também destacou a importância do programa Sou de
Algodão, lançado em 2016 na São Paulo Fashion Week com o objetivo de
conscientizar a sociedade sobre o consumo consciente e, assim, fomentar o
mercado do algodão responsável.

À propósito do Dia Mundial da Água, o presidente da Abrapa pontuou que
apenas 8% do algodão plantado no Brasil é irrigado. Em primeira mão, Busato
informou que o projeto Identificação, proteção e recuperação de nascentes,
da Associação Baiana dos Produtores de Algodão, Abapa, foi reconhecido com o
prêmio ANA 2020, divulgado nesta segunda-feira pela Agência Nacional de
Águas e saneamento Básico. O projeto abrange 9 municípios do oeste da Bahia.

Demais elos da cadeia têxtil

O debate contou com a participação da israelense Nilit, indústria global
de soluções para a indústria têxtil e maior fornecedor de poliamida no
mundo. Fabianne Pacini, diretora de marketing e conteúdo da empresa, revelou
que estão em fase de desenvolvimento de produtos de fontes biológicas. “Nossa
visão é desenvolver soluções que ajudem todos o elos da cadeia da
indústria têxtil a oferecer produtos cada vez mais responsáveis e
sustentáveis”, afirmou.

Esse também é o propósito da Damyller Jeans de acordo com o gerente de
Sustentabilidade da empresa, Pedro Eduardo Daminelli. Pioneira no Brasil na
produção de uma linha de jeans com zero descarte de água a partir do uso de
laser e ozônio, a empresa de Santa Catarina utiliza corantes naturais, como
borra de café, e conta até com uma estação de tratamento dos efluentes
industriais. Segundo Daminelli, a evolução de tecnologias é prioridade para
a Damyller. “Utilizamos máquinas de última geração e estamos sempre
pesquisando e buscando novas tecnologias no mundo todo”, falou.

A Malwee aposta na mesma estratégia há mais de 50 anos. “A evolução
tem que ser contínua, para acompanhar as mudanças e gerar cada vez menos
impacto no meio ambiente”, disse Guilherme Moreno, gerente de marketing da
empresa. “É impossível fazer moda sem água, o jeito que a gente cuida da
água e devolve para a natureza é o que faz a diferença”, destacou. Assim
como a Damyller, a Malwee conta com uma estação própria de tratamento de
efluentes, onde sistemas de membranas permitem a devolução da água ao Rio
Jaraguá com padrões de qualidade acima dos previstos em legislação. O volume
de água recuperado é aproveitado nos processos de tingimento e lavação. As
informações são da Abrapa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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