Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2017 – O ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou “estado de emergência
fitossanitária relativo ao risco de surto da praga Helicoverpa armigera” no
Mato Grosso do Sul. Só em 2015, a lagarta representou – entre custos
adicionais de combate e prejuízos – em torno de 8,7 milhões de dólares para
os produtores de algodão do estado.
A medida foi publicada ontem (02/02) no Diário Oficial da União (DOU),
através da Portaria de número 266, de 31 de janeiro de 2017, com validade de
um ano a partir da publicação. Agora, os produtores do estado aguardam a
normatização da Portaria, sem a qual a medida não pode, efetivamente, ser
implantada.
“Estamos acompanhando de perto a situação, com a Associação dos
Produtores de Algodão do Mato Grosso do Sul (Ampasul), para garantir que os
cotonicultores do estado possam usufruir dos benefícios da condição de
emergência no tocante ao uso extraordinário do benzoato de emamectina,
comprovadamente, a substância mais eficaz para a supressão da praga”, afirma
o presidente da Abrapa, Alrlindo de Azevedo Moura. Para isso, é preciso que o
Governo do Estado publique uma resolução interna normatizando o uso do
produto, que ainda não foi liberado no Brasil.
De acordo com o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann, embora o
estado de emergência já tenha sido declarado em 2014 e 2015, a falta da
normatização impediu que os produtores implementassem o plano de supressão.
“A situação de emergência é muito importante para a economia do Mato
Grosso do Sul. Somos o único estado produtor que ainda não pôde usar o
benzoato, a melhor e mais barata forma de combate ao problema”, afirmou
Hoffmann. O MS produz algodão em duas safras, em uma área total de 29 mil
hectares, sendo o quarto maior produtor da fibra no ranking brasileiro. Com
informações da assessoria de imprensa da Abrapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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