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ALGODÃO: Missão da Abrapa vai à Ásia conhecer demandas

1 de junho de 2022
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Porto Alegre, 1 de junho de 2022 – A Associação Brasileira dos Produtores
de Algodão (Abrapa) levará uma delegação à Ásia para promover o algodão
brasileiro. A missão visitará compradores atuais e clientes potenciais no
continente em razão da tendência de aumento da produção da pluma no Brasil.
Durante dez dias, o grupo, formado por cotonicultores, exportadores da fibra,
membros do conselho de administração da Abrapa e representantes das
associadas, passará por Indonésia, Tailândia e Bangladesh, países que são
compradores do algodão brasileiro. Juntos, eles representam 21% do total
embarcado para a Ásia na safra 20202021, cerca de 498,5 mil toneladas da
fibra. Já no acumulado das exportações da safra 2021/2022 (agosto/21 a
abril/22), esses destinos mantêm o percentual de vendas externas e somam 313
mil toneladas de algodão brasileiro. A viagem inicia no sábado, dia 4, e se
estenderá até o dia 14.

Bangladesh foi o quinto maior comprador de algodão brasileiro, na safra
20212022, somando 165,9 mil toneladas. Comparativamente à safra anterior, de
20202021, houve um recuo de 270,03 mil toneladas para os atuais 165,9 mil ton.
Desse modo, merece destaque o dado que mostra Bangladesh com potencial de
compra de algodão do Brasil. O país é o segundo maior importador da fibra no
mundo, no entanto, apenas 14% vieram do Brasil.

O cenário da Indonésia já é bem diferente. O país é o sexto maior
destino da pluma brasileira no mundo, responsável pela importação de 133,2
mil toneladas de algodão brasileiro, na atual safra. Os números apontam que o
país também tem mercado para a fibra brasileira, com possibilidade de
crescimento das importações, uma vez que não há produção doméstica. O
consumo do país soma 503 mil toneladas. Na safra 20202021, a Indonésia
comprou do Brasil 207 mil toneladas de algodão, portanto, a participação do
Brasil é de mais de 40% no país.

Nono maior destino da fibra brasileira, a Tailândia importou 13,7 mil
toneladas de algodão do Brasil, na safra 20212022. Comparativamente à safra
20202021, foram 7,73 mil toneladas a menos. Conjuntura que também mostra
potencial de crescimento das vendas brasileiras de algodão.

“Traçamos uma agenda de prioridades que envolverá encontros com
representantes da indústria têxtil dos países, além de visitas técnicas em
indústrias locais. É uma maneira de promovermos e ampliarmos o mercado da
fibra brasileira”, destaca o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Os
três países foram escolhidos porque estão entre os nove maiores mercados de
algodão do mundo. Segundo Busato, o setor algodoeiro quer conhecer e entender
as demandas dos clientes, avaliar potencial de crescimento na região, além de
construir relações. “Vamos apresentar os principais avanços do algodão no
Brasil e mostrar o que está por vir. Queremos relações duradouras com nossos
potenciais clientes”, afirma. As informações são da Abrapa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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