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ALGODÃO: Redução esperada pela Abapa é 10% no rendimento baiano

24 de maio de 2022
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Porto Alegre, 24 de maio de 2022 – Na semana passada, já havia máquinas
começando a trabalhar, mas é a partir de agora que a colheita do algodão no
Oeste da Bahia “engrena”, nos 303 mil hectares de lavouras ocupados pela
cultura na região, na safra 2021/2022.

A distribuição de chuvas fora do normal – com excesso no plantio e
falta nos meses de fevereiro, março e abril – impactou na expectativa de
produtividade e produção, de acordo com a Associação Baiana dos Produtores
de Algodão (Abapa). A redução esperada, até o momento, deve ser em torno de
10%, com produtividade variando entre 280 e 300 arrobas de algodão por hectare,
contra 311 arrobas estimadas anteriormente, e produção de 530 mil toneladas
de pluma (algodão beneficiado), ante as 588 mil toneladas originalmente
aguardadas.

De acordo com o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, esta safra
ainda deverá ser remuneradora para os produtores. Os insumos foram adquiridos
em patamares de preço anteriores à guerra entre Rússia e Ucrânia, e o
algodão foi comercializado em valores superiores a US$ 0,80 por libra-peso.
Cerca de 70% da safra 2021/2022 já foram vendidos.

Para 2022/2023, contudo, a situação é mais preocupante. “Os preços de
fertilizantes chegaram a triplicar. Ainda assim, boa parte das aquisições foi
feita em valores anteriores à guerra e acreditamos que mais da metade dos
produtos demandados já estão nas propriedades”, afirma Bergamaschi.

Nesta safra, a boa notícia é que o bicudo-do-algodoeiro, principal praga
das lavouras de algodão, se manteve em níveis baixos e sob controle. Já as
lagartas helicoverpa e spodóptera apresentaram alguma resistência no final do
ciclo, assim como a mancha de ramulária, mas sem grandes repercussões, segundo
Bergamaschi. “O cotonicultor do Oeste da Bahia é muito vigilante e age
prontamente no combate às pragas e doenças. A Abapa e seus parceiros, como a
Aiba, a Adab, a Fundação Bahia e a Embrapa, trabalham diuturnamente no
monitoramento, combate e na conscientização do produtor. Sabemos que temos de
conviver com esses problemas. O desafio é deixá-los em níveis controlados”,
conclui. As informações são da Abapa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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