Na quarta-feira (2), as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização. Nesta semana, algumas regiões registraram alta nas referências – em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Nos demais Estados, houve manutenção de preços praticados, como em São Paulo e Rio Grande do Sul.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a procura pela proteína foi ajustada na semana anterior, devido as dificuldades econômicas enfrentadas pela população. Por outro lado, a expectativa dos frigoríficos é de que os estoques possam ser absorvidos pelo mercado nesta primeira quinzena do mês – favorecido pelo recebimento dos salários e décimo terceiro. “É possível que o repique de demanda volte a contribuir para a melhora do preço”, disse.
Além disto, as exportações tiveram desempenho recorde em novembro, com 55,3 mil toneladas – segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Até então, julho havia registrado o maior volume de 2015, quando atingiu 54,9 mil toneladas de carne suína in natura.
De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), os embarques não mantiveram o ritmo registrado na metade do ano por problemas internos, que prejudicaram o escoamento da produção. “Em novembro, além da recuperação dos embarques do mês anterior, vimos a Rússia alavancar suas importações, como tradicionalmente faz nesta época do ano, frente ao congelamento de diversos de seus portos”, explica Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50