Após altas registradas em diversas regiões, preços ficam estáveis

Na quarta-feira (19), os preços praticados para o suíno vivo tiveram estabilidade nas principais praças de comercialização. Nesta semana, diversas regiões apresentaram alta nos valores pagos aos produtores, como Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná. O principal motivo para a reação de preços se deve a uma melhora da comercialização no cenário interno.

Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, nos últimos dias foram registradas melhora na procura pela carne suína no mercado interno, motivados pela preparação para as festas de fim de ano e também pela disparidade da carne bovina e suína. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira, explicou que as exportações devem escoar a produção nos próximos meses e proporcionar reação de preços nas principais regiões.

Apesar do momento positivo, os valores pagos aos suinocultores estão bem abaixo aos praticados há um ano. Em São Paulo, esta baixa representa cerca 25%, quando a arroba suína era cotada a R$ 87,00, enquanto atualmente está valendo entre R$ 67,00 a R$ 68,00/@ – valores equivalentes a R$ 3,57a R$ 3,62/kg. No Rio Grande do Sul, a redução em comparação a agosto de 2014 é de 24,23% em um ano, quando o suíno vivo valia RR$ 4,21/kg e atualmente está a R$ 3,19/kg.

Custos de produção

A Embrapa Suínos e Aves divulgou o ICPSuíno – índice de custos de produção – referente ao mês de julho, que apresentou uma alta de 6,91% em relação ao ano passado. Em comparação a junho de 2015, a alta nos custos de produção foi 3,56%, com aumento nos gastos de nutrição e instalação.