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ARROZ: Mercado esvaziado não deu suporte aos preços em maio – Itaú BBA

6 de junho de 2023
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Porto Alegre, 6 de junho de 2023 – Os preços do arroz caíram em função da baixa liquidez do
mercado brasileiro. Mesmo com o balanço apertado, a colheita e a necessidade de parte dos
produtores de venderem em função das obrigações do custeio agrícola, reduziram os preços nas
praças locais. Segundo indicador CEPEA/Irga, o arroz em casca encerrou o último dia de maio cotado
a R$ 82,75/sc, queda de 6,1% no mês.

No atacado, os preços firmes fortaleceram as margens. Ao analisar o preço do arroz beneficiado
na principal região consumidora, São Paulo, os preços do cereal tipo agulhinha, encerraram o mês
em média cotados a R$ 121,22/fardo (30 kg), variação de 0,8% em um mês.

As vendas externas tiveram melhora no mês de abril, mas no acumulado do ano ainda foram menores
do que no ano anterior. O volume exportado somou 508 mil t eq. em casca entre jan-abr, queda de 1,8%
frente ao mesmo período do ano anterior, mas com preços médios FOB (USD 339/t) 17,2% maiores
quando comparado com o mesmo período. Já as importações, tiveram um aumento significativo de
25,9% do volume internalizado de arroz, que totalizou 484 mil t eq. em casca e preços médios no
período (USD 324/t) no porto 20% maiores.

O balanço é apertado

Os preços podem ter suporte por duas variáveis. O cenário é semelhante com o que houve em
2021, quando o balanço estava apertado, contudo as exportações foram diminuindo e os estoques
foram para a outra safra. Vale lembrar que para a próxima safra é projetado um El Niño, de modo
que a concentração de chuvas na região Sul e Bacia do Prata pode aumentar a produção numa
região de originação importante do cereal nas Américas. Fatores como câmbio e exportações
são externos ao produtor e podem ajudar a enxugar o balanço. Contudo, atenção a próxima safra e
com a relação de troca.

Os preços do arroz em Chicago seguem a mesma direção dos outros grãos. Quando se analisa os
contratos futuros do cereal em Chicago, a curva está invertida, ou seja, o arroz está mais caro
hoje do que para os próximos meses. Essa percepção vem a reboque do aumento de área do cereal
americano e da projeção de clima mais favorável, o que pode garantir mais oferta nos próximos
meses.

A área ainda é pequena frente ao histórico, mas adiciona pressão às cotações, e visto que
os preços em Chicago são referência para os principais compradores do arroz do Brasil, isso pode
impactar nas paridades de exportação. Outro ponto importante, é que apesar do El Niño ser
positivo à produção de grãos para as Américas, a Ásia pode sofrer com poucas chuvas e apertar
ainda mais o balanço global do cereal.

As informações partem do Itaú BBA.

Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Cotação semanal

Dados referentes a semana 15/08/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,57

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.665,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,75
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Preço base - Integração

Atualizado em: 14/08/2025 10:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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