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ARROZ: Quebra na produção do RS atinge 15% até o momento – IRGA

12 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 12 de janeiro de 2016 – Na tarde desta segunda-feira (11), a
pedido do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, a Secretaria da
Agricultura, Pecuária e Irrigação reuniu representantes de entidades ligadas
ao setor orizícola para debater as ações cabíveis às lavouras de arroz no
Rio Grande do Sul, em função das enchentes que assolam o Estado.

Ficou acordado que no dia 4 de fevereiro o grupo irá se reunir novamente
para que sejam apresentados os dados atualizados das perdas, e as instituições
financeiras deverão trazer ainda um levantamento da área plantada e dos
produtores segurados: “Precisamos ter ações unificadas e posicionamentos
conjuntos entre o poder público e entidades ligadas ao setor, para que possamos
avançar em medidas para minimizar a situação dos produtores. Vamos construir
com o setor as solicitações para que possamos apresentá-las na abertura da
colheita do arroz, que ocorre no dia 19 de fevereiro”, destacou.

De acordo com a atualização do número das perdas nas lavouras do Estado,
feita pelo Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), os prejuízos estão
estimados ate o momento em 15% na quebra da produção. O IRGA informou ainda
que aproximadamente 34 mil hectares de arroz já estão perdidos, ou seja, 3,5 %
da área total, sendo que em algumas microrregiões a perda chega a mais de 10%
da área plantada.

A situação no Estado do setor arrozeiro de maneira geral é muito
preocupante, mas está mais grave na Depressão Central, onde se concentra o
maior número de pequenos agricultores e já vem tendo problemas nos últimos
anos. Nesta região, 74.197 hectares dos 142.991 plantados foram atingidos, o
que equivale a 51,9% da área. A Estimativa de perda é de 10,4% da área. De
acordo com o levantamento, outra região afetada é a Campanha, com 22,6% da
área plantada atingida pela enchente, ou seja, a perda estimada é de 2,8%.

Para o diretor administrativo da Farsul, Francisco Lineu Schardong, a
reunião entre as entidades e o governo do estado foi muito importante: “Neste
momento, precisamos ter unanimidade em números e aspectos técnicos para quando
formos revindicar as perdas, após a colheita, perante o governo federal é
preciso que estejamos alinhados e com todo o levantamento em uma linguagem
unificada”, explicou.

De acordo com Márcio Langer, assessor de política agrícola da Fetag, é
extremamente importante que as entidades, em conjunto com o governo do Estado se
unam para determinar resoluções e acompanhar o processo, junto aos
produtores: “Precisamos trabalhar em prol dos produtores, pois as adversidades
do clima estão fora de nosso controle. Outra medida essencial é o
monitoramento das barragens, que já são um problema recorrente no Estado”,
destacou.

O prefeito de Tapes, Sílvio Rafaeli, lamentou que as perdas nas lavouras
de arroz podem se agravar ainda mais no próximo levantamento: “Enquanto a
terra ianda tem nutrientes, a planta se mantém saudável, porém, no próximo
mês, as perdas podem se agravar, principalmente naquelas lavouras que não
dispõem de tecnologia. Mas acredito que na reunião do próximo dia 4 vamos
conseguir ter ações alinhavadas para dar suporte aos produtores mais
prejudicados”, disse.

Participaram da reunião representantes da Secretaria Estadual do
Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Farsul, Fetag, Irga, Federarroz, Emater,
Câmara Setorial do Arroz, instituições financeiras e Famurs, através dos
prefeitos de Tapes, Silvio Rafaeli e de Rio Pardo, Fernando Henrique Schwanke.

Durante o encontro, foi acordada ainda a realização de uma reunião
especifica com a Secretaria Estadual de Minas e Energia, Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL) e empresas operadoras das barragens, para tratar da
questão das barragens no Estado, uma situação que também agrava o problema:
a liberação de um grande volume de água em um curto espaço de tempo que
acaba prejudicando as lavouras. De acordo com o secretário Ernani Polo, isso
tem ocorrido sistematicamente quando há excesso de chuva e precisa ser
discutido. A reunião ainda não tem data marcada. Com informações da
assessoria de imprensa da Secretaria, Pecuária e Irrigação (Seapi).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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