Agronegócio

Até outubro, governo deve liberar importação de 1 mi/ton de milho dos EUA

2 de agosto de 2016
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi informou, na segunda- feira (1º), que liberará a importação de 1 milhão de toneladas de milho proveniente dos Estados Unidos. A notícia foi dada para representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e agroindústrias produtoras e exportadoras de aves e de suínos do setor. Além dos EUA, o grupo foi informado pelo Ministério que há oferta de 2,5 milhões de toneladas no Paraguai e de mais de 15 milhões de toneladas na Argentina, que poderão ser importados pelas empresas.

A informação foi repassada durante encontro de um comitê de crise constituído por empresas associadas à ABPA, com o objetivo de debater ações emergenciais frente à crise vivida pelo setor com as altas superiores a 100% dos preços do milho neste ano, além da escassez do insumo em diversos polos de produção.

“Os Estados Unidos estão colhendo uma grande safra e tem excedentes consideráveis. Além disto, as estimativas de preços de compra feita por lá são mais atraentes do que o praticado em nosso mercado interno, ou mesmo junto aos países do Mercosul. Será um grande alívio para todo o setor”, destaca Turra.

De acordo com a ABPA, a autorização informada pelo Ministro Blairo vigorará até outubro deste ano.

Neste contexto, conforme o presidente da ABPA, Francisco Turra, a colheita do cereal no Brasil, que vem superando as previsões da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), também deverá reduzir a pressão sobre o custo de produção. Outro alento são as notícias que indicam a expansão da área de plantio de milho no Brasil para a próxima safra.

“Não queremos que se gere entraves a quem exporta, criando tarifas ou qualquer restrição. O setor busca, apenas, o equilíbrio de mercado com o livre acesso aos insumos, seja pela compra interna ou pela importação. A Secretaria de Política Agrícola e o próprio Ministro têm sido muito proativos, apoiando nosso setor, que é exportador produtos com valor agregado, com aumento de limites de venda a balcão, monitoramento de estoques, além de viabilizar a aproximação entre produtores brasileiros de insumos e indústrias. O Governo está preocupado com a elevação dos preços das proteínas ao consumidor, o que é inevitável diante dos atuais patamares de custos”, conclui.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

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Atualizado em: 22/11/2024 17:50

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R$ 6,35

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R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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