Agroindústrias e Cooperativas

Aurora esclarece que decisão de reduzir não foi orientação da ABPA

2 de agosto de 2016
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A decisão da Cooperativa Central Aurora Alimentos de suspender parcialmente as atividades de duas plantas industriais de aves, anunciada hoje, é de natureza tática. Diferentemente do que foi informado, não se trata de orientação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), esclareceu a Assessoria de Imprensa da Aurora.

A seguir, a íntegra do comunicado desta tarde:

A queda contínua do consumo de carnes no mercado brasileiro associada aos elevados custos de produção industrial levaram a Cooperativa Central Aurora Alimentos terceiro maior grupo nacional do setor a suspender parcialmente as atividades de duas plantas industriais de aves. A medida busca ajustar a oferta de carnes ao atual nível de consumo, evitando a deterioração dos preços tanto no comércio atacadista.

A primeira unidade a trabalhar em regime de redução foi o FRIGORÍFICO ABELARDO LUZ (FAAL). Em 03 de julho passado, 532 trabalhadores entraram em férias coletivas e retornam nessa quarta-feira (dia 3 de agosto), quando outra turma, com 613 pessoas, entra em férias. Ali, o abate diário de 134.000 caiu para 70.000 frangos.

Nesta semana, a Cooperativa Central anunciou que iniciou a desmobilização de campo para que outra unidade, o FRIGORIFICO AURORA GUATAMBU (FAG), também entre parcialmente no regime de férias em outubro. Esse período é necessário para as etapas de redução prévia da incubação de ovos, alojamento, apanhe etc, de forma que a unidade opera normalmente em setembro e entre outubro com o abate de 120.000 aves/dia reduzido para 60.000.

A paralisação parcial das duas unidades representa 13% do volume de abate diário de aves da Aurora e apenas 4,5% da força total de trabalho da empresa.

Essas medidas visam garantir a sustentabilidade da empresa e preservar os empregos, de acordo com os diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente) e Marcos Antonio Zordan (diretor de agropecuária).

Mesmo com o bom desempenho das exportações, o mercado doméstico está superofertado em todos os tipos de carnes. “Apesar dos preços inflados da carne bovina, a natural opção pelas demais carnes – especialmente aves e suínos – não está se manifestando em nível comercial significativo”, observam.

Por outro lado, a situação mercadológica do milho – principal insumo da cadeia produtiva – continua preocupante. Apesar do recuo de 20% no preço dessa commodity no último mês, seu impacto no custos de produção continua elevado, tanto para produtores rurais quanto para as indústrias de processamento de carnes.

A Aurora aposta na retomada do consumo no último bimestre em razão das festas natalinas e de fim de ano.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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