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“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz Amanda Pimenta, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

15 de agosto de 2025
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Amanda Pimenta foi uma das debatedoras do painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC).

A hiperprolificidade das fêmeas suínas tem sido um dos principais vetores de produtividade, eficiência e rentabilidade na suinocultura. Quanto mais leitões uma matriz desmama ao longo da vida, menor o custo por animal e maior a competitividade.

O rápido avanço da genética, porém, coloca o tema sob nova perspectiva. Mais do que a capacidade reprodutiva, é preciso garantir que a fêmea tenha condições de sustentar o bom desenvolvimento da leitegada. Esse desafio exige integração entre genética, manejo, nutrição e ambiente.

Essa foi a mensagem central apresentada por Amanda Pimenta Siqueira, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC, no painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC).

Visão sistêmica e integrada

Segundo Amanda, a genética tem papel determinante nesse cenário. Apoiada em investimentos contínuos em pesquisa e seleção, ela prioriza características como peso ao nascimento, sobrevivência até o desmame e habilidade materna, resultando em matrizes mais produtivas e também mais exigentes.

O acelerado progresso genético das fêmeas suínas, porém, coloca a hiperprolificidade sob novo foco. “O avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína. Elas mudaram, estão mais produtivas, mais exigentes e demandam um acompanhamento cada vez mais próximo e criterioso”, explica Amanda.

De acordo com ela, as práticas de manejo, nutrição e ambiência que funcionavam no passado já não dão conta de extrair todo o potencial das fêmeas de genótipo moderno. Hoje, é necessário atender a um novo conjunto de exigências.

“A estrutura das granjas, a qualidade da ambiência, a formulação das dietas, a oferta de água, o conforto térmico e, principalmente, a capacitação das equipes precisam estar alinhados com esse novo perfil”, afirma. “A hiperprolificidade deve deixar de ser vista apenas como um atributo genético e passar a ser considerada uma estratégia integrada entre diferentes áreas na produção suinícola. Só assim é possível transformar o potencial genético em resultados no campo”, conclui.

Fonte: Agroceres PIC

Cotação semanal

Dados referentes a semana 15/08/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,57

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.665,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,75
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

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Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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