Porto Alegre, 11 de maio de 2022 – A nomeação de Adolfo Sachsida para o
Ministério de Minas e Energia (MME) após exoneração de Bento Albuquerque
nesta quarta (11/5) deixou o setor de biocombustíveis inquieto.
Um dos braços direitos de Paulo Guedes, o ex-secretário de Política
Econômica é conhecido por defender redução na mistura de etanol na gasolina
e de biodiesel no diesel como mecanismo para baixar o preço final dos
combustíveis.
O economista também é a favor da importação de biocombustíveis.
No caso do biodiesel – que já está com a mistura reduzida para 10% (B10),
ao longo de todo o ano de 2022 – o Ministério da Economia defendeu no ano
passado que o mandato fosse para 6%, com objetivo de conter o impacto da
política de descarbonização nos preços finais do diesel.
A proposta inicial da equipe econômica de Paulo Guedes contou com o apoio do
Ministério da Infraestrutura, de Tarcísio de Freitas. Relembre: B10 foi
meio-termo; Economia queria 6% de biodiesel na mistura obrigatória de 2022
“Nós queremos sempre diminuir custos de energia e combustíveis. Mas não
podemos ‘tirar o sofá’. A necessidade não é mudar nomes, é mudar
política, e nessas mudanças não podemos incorrer em erro”, comentou o
deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP).
“Por exemplo, agora se fala que o novo ministro pode diminuir a mistura do
etanol na gasolina e do biodiesel [no diesel]. Não é assim que se constrói o
futuro”, disse em vídeo nas redes sociais.
Segundo Jardim, que preside a frente parlamentar sucroalcooleira, recuar nos
mandatos de biocombustíveis é “um grave equívoco”.
As informações partem da Agência EPBR.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45