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BIODIESEL: É fundamental novo governo manter RenovaBio e aumento da mistura

5 de novembro de 2018
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Porto Alegre, 05 de novembro de 2018 – Em apresentação na abertura da
Conferência BiodieselBR 2018, realizada nesta segunda-feira (5) em São Paulo,
o presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de
Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Carlos Battistella, disse esperar do
futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) a manutenção de políticas que visam a
um maior uso de biocombustíveis no Brasil, como o cronograma de aumento anual
da adição de biodiesel ao diesel derivado de petróleo e a Política Nacional
de Biocombustíveis (RenovaBio).

Se mantidas as previsões de crescimento econômico e de maior uso de
biodiesel no país, os investimentos no setor podem chegar a R$ 22 bilhões até
2030, conforme previsões da APROBIO. Só no período entre 2016 e 2018, o
biodiesel contribuiu com geração de R$ 90 bilhões em Produto Interno Bruto
(PIB), mais de 200 mil empregos e evitou a emissão de 20,4 milhões de
toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. “Nossa trajetória mostra
que o biodiesel é uma política pública correta, inteligente, de vanguarda e
com a qual o Brasil vem se destacando muito internacionalmente”, afirmou
Erasmo Battistella.

Citando como exemplo as cidades em que há instaladas usinas de biodiesel
da BSBIOS, da qual também é presidente, Erasmo Battistella mostrou que o PIB
de Passo Fundo (RS) e Marialva (PR) cresceram mais que localidades equivalentes
sem produção desse biocombustível. No município gaúcho, o biodiesel
responde por quase 23% do PIB local, índice que sobe para 37% na cidade
paranaense.

Nos próximos anos, o potencial de crescimento do biodiesel é ainda maior,
em função da deliberação do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE) que vai estipular o aumento anual de 1 ponto porcentual na mistura de
biodiesel a partir de junho de 2019, até o limite de 15% de biocombustível
(B15) adicionado ao diesel fóssil, em 2023. Hoje, é obrigatória a mistura
B10, isto é, 10% de biodiesel e 90% de combustível mineral.

Erasmo Battistella reforçou que a previsibilidade assegurada pelo
cronograma do CNPE e pelo RenovaBio, que prevê o uso do B20 até 2028, são
fundamentais para a expansão do setor. Por isso, o momento é de
“empolgação, mas com responsabilidade”.

“Nesses 14 anos de biodiesel, mesmo nos anos difíceis, de alta
ociosidade nas usinas produtoras, o empresário brasileiro não fugiu à
luta”, disse o presidente da APROBIO, em painel sobre o futuro do biodiesel
com um novo presidente à frente do país. “Esperamos que o novo governo
mantenha a previsibilidade conquistada. O RenovaBio é uma conquista do Brasil
que trará ainda mais benefícios econômicos, sociais e ambientais ao país.”

Bolsonaro manterá RenovaBio, diz deputado federal

Na sequência do painel, o deputado federal Evandro Gussi (PV-SP),
responsável pelo projeto de lei que deu origem ao RenovaBio, afirmou que o
presidente eleito manterá a Política Nacional de Biocombustíveis, que prevê
a redução de 10,1% nas emissões de gases de efeito estufa no Brasil até
2028. Na semana passada, Gussi gravou um vídeo ao lado do futuro mandatário,
divulgado nas redes sociais, na qual Bolsonaro declara apoio aos
biocombustíveis e reconhece a importância do setor para o agronegócio e para
o Brasil como um todo.

O painel de abertura da Conferência BiodieselBR 2018 contou também com a
presença do presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene
(Ubrabio), Juan Diego Ferrés, e com a participação em vídeo de André
Nassar, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
(Abiove). Em dois dias de painéis, o evento debaterá os principais temas do
setor de biodiesel, como o RenovaBio, os processos de leilões do produto e a
cadeia produtiva da soja, entre outros assuntos.

Sobre a APROBIO

Fundada em 2011, a APROBIO – Associação dos Produtores de Biodiesel do
Brasil – reúne as indústrias produtoras de biodiesel de capital nacional e
tem como objetivo disseminar os benefícios econômicos, sociais e ambientais
desse biocombustível. Para tanto, apoia e publica estudos técnicos, participa
ativamente de grupos de trabalho e fóruns de debate público em prol de
políticas para implementação de marcos regulatórios, fomentos ao setor e
melhoria da qualidade do biodiesel, entre outros.

As informações partem da assessoria de imprensa da APROBIO.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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