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BIODIESEL: Petrobras inicia produção a partir de óleo de peixe

22 de janeiro de 2015
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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2015 – A usina de biodiesel da Petrobras
Biocombustível em Quixadá, no Ceará, dará início ainda em janeiro à
produção de biodiesel a partir do óleo extraído de vísceras de peixes,
conhecido como OGR (óleos e gorduras residuais) de peixe. A companhia recebeu,
em dezembro, 4,55 toneladas do produto para produção de biodiesel. O volume é
resultado do primeiro contrato de compra firmado com a Cooperativa dos
Produtores do Curupati, em Jaguaribara, região centro sul do estado, em 18 de
dezembro de 2014. Na ocasião, também foi assinado convênio com a Secretaria
da Pesca e Aquicultura do Ceará para assistência técnica aos piscicultores
dos açudes do Castanhão e de Orós.

Até o fim do ano, o projeto poderá alcançar metade dos 600 piscicultores
familiares que atuam nos dois maiores açudes da região: o Castanhão, que tem
áreas produtivas nos municípios de Jaguaribara, Jaguaretama e Alto Santo, e o
Orós, nos municípios de Orós e Quixelô, ambos na bacia hidrográfica do rio
Jaguaribe. A expectativa da Petrobras Biocombustível é adquirir, em média,
15 toneladas por mês do produto, o que diversifica as alternativas de matéria
prima da usina de biodiesel de Quixadá.

O uso do óleo extraído das vísceras do pescado na produção traz
vantagens a ambas as partes. Para a companhia, assegura biodiesel com matéria
prima de qualidade, além de a iniciativa estar alinhada ao Programa Nacional de
Produção e Uso do Biodiesel, condição necessária para garantir o Selo
Combustível Social do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para os
piscicultores, gera valor de mercado para um subproduto, o que proporciona renda
extra. Ao mesmo tempo, fortalece a cadeia produtiva do pescado, transformando
um possível passivo ambiental em matéria prima para a produção de biodiesel.

A introdução do óleo de peixe na cadeia produtiva do biodiesel é uma
parceria da Petrobras Biocombustível, do Ministério da Pesca e Aquicultura, da
Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, da Fundação Núcleo de
Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), do Núcleo Tecnológico da
Universidade Federal do Ceará, do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, do
Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e das prefeituras de
Jaguaribara e de Orós. As informações são da assessoria da Petrobras.

Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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