Suinocultura

Brasil deve quebrar novos recordes na suinocultura em 2021, diz Rabobank

26 de novembro de 2020
Compartilhe

O mercado suinícola brasileiro deverá quebrar novos recordes de exportação em 2021. A projeção é do Rabobank, que divulgou na quarta-feira (25) o relatório Perspectivas para o agronegócio brasileiro. As exportações serão novamente guiadas pela China, apesar de o país recuperar boa parte do seu rebanho perdido para a peste suína africana.

O Rabobank cita novos componentes que devem contribuir para o avanço das exportações brasileiras para além da marca de 1 milhão de toneladas embarcadas. A PSA continua sendo elemento chave, uma vez que assola outros países importantes do sudeste asiático, como Vietnã e Filipinas. No entanto, outro ponto importante foi a entrada da doença no território da Alemanha.

Segundo o banco holandês, esse fato levou à suspensão dos embarques para a China, o que desequilibrou os níveis de oferta e demanda no país. Além disso, gerou preocupação com a potencial entrada do vírus em outros países importantes na produção suína, como Holanda, Dinamarca e Espanha. Isso agravaria ainda mais a disponibilidade da proteína suína no mundo.

Diante desse cenário, no próximo ano as exportações para o mercado chinês devem se manter aquecidas, e o Rabobank projeta um novo aumento recorde de 6% no volume embarcado.

Em relação à oferta, de acordo com dados da PTA-IBGE, a produção de carne suína cresceu 8% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior, porém, deve finalizar o ano com aumento de 4,5%, afirma o Rabobank. Isso porque os incrementos de produção no ano passado se concentraram no 2° semestre. Para 2021, o Rabobank projeta crescimento da produção ao redor de 2,5%, puxado pelo cenário de recuperação da demanda interna e pela melhora do setor neste ano, que deve estimular investimentos na produção com o intuito de aproveitar o bom momento do mercado internacional.

O cenário de dicotomia entre mercado externo, em alta, e mercado interno em queda, somado aos fortes aumentos de custos da ração e da reposição animal, devem favorecer ainda mais a concentração do mercado tanto dentro como fora da porteira.

O início de 2021 será o primeiro desafio para o setor, com a redução sazonal na demanda para a China em janeiro, somada ao menor consumo doméstico nesse período, pode trazer um cenário de pressão nos preços do atacado/varejo com o próprio mercado testando o poder de compra do consumidor.

Fonte: Suinocultura Industrial

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria