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CAFÉ: Carvalhaes destaca que Brasil dobrou volume de exportação em 20 anos

24 de janeiro de 2022
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Porto Alegre, 24 de janeiro de 2022 – No início da semana passada, o
CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil divulgou os embarques
brasileiros em dezembro último. Embarcamos 3.796.399 milhões de sacas e
totalizamos exportações em 2021 de 40.371.703 milhões de sacas de 60 kg.

“Foi o terceiro ano seguido com exportações acima de 40 milhões de
sacas, consolidando um novo patamar para as exportações brasileiras de café,
que no início deste século ficavam ao redor de 20 milhões de sacas. Dobramos
o volume de nossas exportações em apenas 20 anos. Chama a atenção o fato de
que apesar de nossas exportações passarem de 40 milhões de sacas nos últimos
três anos, os estoques de café nos países importadores não cresceram. Se
somarmos ao consumo brasileiro de café, que está acima de 22 milhões de
sacas, fica claro que o Brasil necessita, para cumprir seus compromissos de
exportação e consumo interno, de safras médias (entre ano de safra alta e de
safra baixa) de 63 milhões de sacas”.

As considerações partem do boletim semanal do Escritório Carvalhaes,
comentando o comportamento do mercado na última semana.

Na terça-feira, a Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) divulgou sua
primeira estimativa para a safra brasileira de café 2022/2023. Estimou em 55,7
milhões de sacas, 16,8% mais que as 47,72 milhões previstas pela Conab para
nossa produção em 2021/2022.

Conforme o Escritório Carvalhaes, o número apresentado pela CONAB revoltou
os cafeicultores brasileiros. Consideraram muito alto para o estado atual de
nosso parque cafeeiro, depois de um ano e meio de seca e três geadas em julho
último.

Prossegue o Escritório Carvalhaes: “Nas próximas semanas teremos
opiniões dos agrônomos brasileiros sobre essa estimativa. Mas é bom lembrar
que se somarmos as 47,72 milhões de sacas da safra 2021, com as 55,7 milhões
de sacas estimadas para 2022, chegaremos a 103,47 milhões de sacas. Não temos
estoques governamentais, e, portanto, precisaríamos de 126 milhões de sacas
para atender dois anos dos compromissos brasileiros de exportação e consumo
interno. Faltam 22,5 milhões de sacas.

Os números divulgados pelo CECAFÉ esta semana sobre as exportações
brasileiras em 2021 chamaram atenção pelo avanço das exportações de café
para a China e para outros países produtores de café. A Colômbia, segundo
maior produtor de café arábica do mundo, foi o sétimo principal destino das
exportações brasileiras em 2021. O país vizinho adquiriu 1,158 milhão de
sacas, apresentando o maior crescimento porcentual em volume de nossas
exportações. Cresceram 289.561 sacas, o que equivaleu a uma alta de 33,4 %.
Entre os cinco maiores produtores de café do mundo, o Brasil só não exporta
para a Etiópia. O Brasil vem ampliando seu mercado nesses países produtores,
que vêm expandindo o consumo e criando oportunidades de negócios para o
Brasil. Essas compras de cafés do Brasil significam que as safras de nossos
concorrentes não são grandes o suficiente para atender o consumo interno
crescente e suas exportações. Não sabemos qual a qualidade que eles estão
comprando, nem com que finalidade, mas se estão comprando, é que não têm
café suficiente. Em termos de volume, a China foi o segundo maior destaque nas
compras de 2021, ficando atrás apenas da Colômbia. Segundo o Cecafé, houve um
aumento de 65%, 132.003 sacas, na comparação com 2020. Até 2021, a China
ocupava a 36 posição no ranking, passando para 24 posição em 2021. Nos
12 meses do ano passado, os chineses adquiriram 333.648 sacas de café
brasileiro”.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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