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CAFÉ: Fazenda Santa Helena (MG) dobra produtividade com gotejamento

24 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 24 de novembro de 2015 – De gota em gota: é assim que
muitos produtores tem conseguido ampliar os negócios e contornar eventuais
problemas de crise hídrica. Este é o caso da Fazenda Santa Helena, localizada
na Serra do Salitre/MG, cerrado mineiro, considerada a primeira região
produtora de café demarcada no Brasil.

Em 2006 o produtor Jayme Santos Miranda adquiriu uma área de 400 ha e
investiu no sistema de irrigação por gotejamento que se caracteriza por
aplicar as gotas de água diretamente na raiz. Com essa tecnologia, os
resultados foram dobrados. “Nosso cliente saiu de uma média de 30 sacas por
hectare (produtividade média em sequeiro) para uma produtividade média (seis
colheitas) acima de 60 sacas por hectare”, destaca Carlos Sanches, gerente
agronômico da Netafim, empresa pioneira na irrigação por gotejamento.

E como dobrar a produtividade é o objetivo de qualquer produtor, Sanches
explica como a irrigação por gotejamento influencia neste processo.
“Através da nutrirrigação: técnica desenvolvida pela Netafim e que
consiste num avanço da fertirrigação – que aplica a solução nutritiva por
meio da água irrigada. Assim é possível chegar diretamente nas raízes
fazendo com que ela cresça mais rápido que as demais, ou seja, o produtor não
desperdiça água, insumos, tempo, e essa prática é responsável pelo
expressivo aumento da produtividade. Temos casos na ordem de até 200% em
relação a outros métodos”, destaca.

Falando em números, é possível mensurar quanto em reais a Fazenda Santa
Helena já lucrou. “Considerando hoje a produtividade média do cerrado
mineiro em torno de 40 sacas por hectare e também a da fazenda que é 60 sacas
por hectare, adicionamos 20 sacas por hectare, o que significa com atual preço
do café de R$ 400,00, R$ 8.000,00 por hectare, ou seja, o sistema é pago já
na primeira colheita”, completa o gerente.

Atualmente no Brasil, a área de cultivo é de 65 milhões de hectares, mas
apenas cinco milhões são irrigados. Neste sentido ainda há muito o quê
crescer e desenvolver dessa tecnologia. “É preciso esclarecer aos que não
tem conhecimento o quanto é uma ferramenta de trabalho importante e crucial
para resultados de sustentabilidade na fazenda”, finaliza Sanches
exemplificando. “Hoje o gotejamento é o sistema mais eficiente de irrigação
da atualidade. Por exemplo, está disponível aos produtores de café a
tecnologia de gotejamento subterrâneo, como o próprio nome diz o sistema de
irrigação é enterrado, simplificando ainda mais o dia a dia da fazenda”.

Além de economizar água, outros benefícios são evidentes ao adotar o
gotejamento: redução de custos na produção, homogeneidade das lavouras,
facilidade de manejo com a implantação da fertirrigação ou nutrirrigação,
entre outros.

“Quando decidimos implantar essa tecnologia pensamos primeiramente em
amenizar prejuízos com a escassez da chuva. Em pouco tempo percebemos os
inúmeros benefícios e apostamos cada vez mais no gotejamento. A cafeicultura
irrigada está só no início e devemos ao longo dos próximos anos evoluir
ainda mais em produtividade, novos manejos, possibilidades de adensar mais
plantas por hectare, fazendo com que se torne mais competitiva”, afirma Jayme
Santos Miranda, proprietário da Fazenda Santa Helena. As informações são da
assessoria de imprensa.

Revisão: Rodrigo Ramos – Agência SAFRAS

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