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‘-CAFÉ: GOVERNO DIZ QUE NÃO HAVERÁ VENDAS DOS ESTOQUES PÚBLICOS

26 de maio de 2014
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SAFRAS (26) – O governo brasileiro não venderá os seus estoques públicos
de café, ainda mais neste momento em que os produtores estão no início da
colheita de uma nova safra, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Agricultura,
Neri Geller, por meio da sua assessoria de imprensa.
A afirmação foi feita após a publicação no Diário Oficial da União,
na quarta-feira, de uma resolução que autoriza a venda de 397.147 sacas de 60
quilos de café detido pelo governo – o volume representa cerca de 25% dos
estoques governamentais do produto, que somam aproximadamente 1,6 milhão de
sacas.
“Não vai ser vendido café”, disse o ministro, segundo seu assessor de
imprensa. De acordo com ele, a autorização para venda não significa que o
produto será efetivamente vendido. O ministro fez a declaração após receber
contatos do setor produtivo.
“Alertado por nós, o ministro Neri Geller, compreendendo o efeito nefasto
da medida, assumiu o compromisso de revogar este ato”, afirmou em nota o
Conselho Nacional do Café (CNC) nesta sexta-feira.
Vendas de café dos estoques públicos pelo governo do maior produtor e
exportador global poderiam pressionar os preços da commodity, embora o volume
apontado seja relativamente pequeno perto do tamanho da safra nacional.
Em abril deste ano, quando os preços do café arábica atingiram o maior
nível em mais de dois anos na bolsa de Nova York, em função das notícias da
quebra de safra no Brasil pela seca, o CNC chegou a sugerir a venda de estoques
governamentais, como forma de evitar grande volatilidade nos preços. Mas tal
medida não deveria ser tomada em plena colheita.
Há quem considere entre os produtores que o governo deveria vender o café
dos estoques públicos apenas no início do ano que vem, quando a colheita de
uma safra pequena já estiver concluída, e os estoques estiverem baixos.
Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu a
previsão de safra de café do Brasil para 44,57 milhões de sacas de 60 quilos,
o que significa uma queda de quase 10% ante a temporada anterior, por conta do
calor intenso e da seca no início do ano.
A resolução do Ministério da Agricultura, publicada no Diário Oficial,
aprovou propostas da Câmara Técnica do Conselho Interministerial de Estoques
Públicos de Alimentos (Ciep) acordadas em sua reunião de 15 de abril de 2014.
Mas a resolução não estabeleceu uma data para a realização da venda,
embora tenha afirmado que ela entra em vigor a partir da sua publicação. As
informações são da Reuters.

(CS)

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