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‘-CAFÉ: MUDANÇA CLIMÁTICA AUMENTARÁ PRAGAS E DOENÇAS

30 de setembro de 2014
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Porto Alegre, 30 de setembro de 2014 – Pragas e doenças como a broca, a
ferrugem e o olho de galo poderiam reaparecer com força devido às drásticas
mudanças climáticas, alertou um pesquisador na XXV Conferência Internacional
sobre Ciência do Café que foi realizada na cidade colombiana de Armenia.

“Pensava-se que a mudança climática ia afetar pouco a pouco, mas estão
sendo reportados choques que são produto das transformações drásticas e
caóticas, como pouca ou excessiva chuva”, explicou o pesquisador do Centro
Internacional para Biociência na Agricultura (CABI, da sigla em inglês), Peter
Baker.

Segundo ele, os fungos da ferrugem, o olho de galo e a praga da broca, um
inseto que coloniza os frutos durante sua etapa de maturação, poderiam voltar
a se converter em ameaça para os cafeicultores do mundo.

O pesquisador garantiu que o aumento nessas pragas e doenças, que poderiam
se apresentar em questão de meses ou ano, deve-se à variabilidade na
temperatura e falta de dinheiro para monitorar e adiantar pesquisas sobre o
tema. “O produtor não está recebendo uma boa recompensa por todo o trabalho
e isso faz com que não possa destinar recursos para mitigar o impacto da
mudança climática”.

Baker disse que os cafeicultores contam com poucas ferramentas para
enfrentar a mudança climática e que países da África e da América Latina
são os mais afetados por esse problema, exacerbado pelo desmatamento.

No continente africano, especialmente no leste, as frequentes secas afetam
os cultivos de café; enquanto que na América Latina, as inundações e as
chuvas são as causas dos danos nas plantações. “Há muito discurso,
projetos e avaliações, mas, a nível global, tem-se feito pouco. Além disso,
há uma dificuldade para que a ciência corrobore os dados sobre esse tema”.

Ele sugere a coleta de água de chuva, o uso estratégico das sombras para
o cuidado das plantas e a proteção do solo, entre outras coisas, como medidas
para mitigar o impacto das mudanças climáticas. A reportagem é da agência
EFE, divulgada pelo CaféPoint.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

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