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CAFÉ: NY tenta reagir, avaliando dados de exportações globais

4 de março de 2021
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Porto Alegre, 4 de março de 2021 – O café arábica registra cotações
mais altas na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE). O
mercado tenta reagir após acumular quatro sessões consecutivas de perdas,
avaliando os dados de exportações globais de café.

As exportações de café dos países membros e não-membros da
Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,205 milhões de sacas
de 60 quilos em janeiro de 2021, quarto mês da safra
mundial 2020/21 (outubro/setembro), contra 10,592 milhões de sacas registradas
no mesmo mês de 2020, queda de 3,6%.

As exportações acumuladas dos quatro primeiros meses da safra 2020/21
(entre outubro de 2020 e janeiro de 2021) somaram 41,876 milhões de sacas,
aumento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2019/20, quando foram
embarcadas 40,376 milhões de sacas.

Conforme a OIC, o Brasil exportou 3,107 milhões de sacas de café em
janeiro, contra 3,544 milhões de sacas no mesmo mês de 2020, queda de 12,3%.
Já entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, o maior produtor mundial exportou
16,062 milhões de sacas de café, contra 13,188 milhões de sacas no mesmo
período de 2019/20, alta de 21,8%.

Os contratos com entrega em maio/21 operam a 133,10 centavos de dólar por
libra-peso, alta de 0,30 centavos, ou de 0,22%, na comparação com fechamento
anterior.

Ontem (3), foi a quarta sessão seguida de perdas. O mercado segue
apresentando uma correção técnica, após atingir uma máxima de 140,05
centavos de dólar por libra-peso no contrato maio no dia 25 de fevereiro.
Naquele momento, o mercado atingiu o maior patamar de preço desde setembro de
2017, ou seja, a cotação mais elevada em mais de 3 anos e cinco meses. Desde
então, o mercado recua com movimentos de realização de lucros, buscando um
ajuste técnico.

A alta do dólar contra o real é fator marcante de pressão para as
cotações do arábica em NY. Quanto mais a moeda americana sobe contra o real,
maior poder competitivo o Brasil ganha para exportar, o que naturalmente
pressiona a commodity na Bolsa.

Para completar, a previsão climática aponta boas chuvas para praticamente
toda a primeira metade de março no cinturão cafeeiro do Brasil, com
temperaturas amenas. São boas condições para a safra de 2021, que será
colhida a partir de abril/maio. Assim, atenua-se a preocupação com a
produção. Sabe-se que será uma safra menor pelo ciclo bienal da cultura, e
também é uma produção prejudicada pelo clima seco e de altas temperaturas em
grande parte de 2020. As chuvas agora são benéficas aos cafezais no período
final de desenvolvimento dos grãos.

Os contratos com entrega em maio/2021 fecharam o dia a 132,80 centavos de
dólar por libra-peso, com baixa de 1,05 centavo, ou de 0,8%. A posição
julho/2021 fechou a 134,75 centavos, baixa de 1,05 centavo, ou de 0,8%.

Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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