São Paulo, 19 de julho de 2022 – O dólar comercial fechou em queda de 0,11%, cotado a R$
5,4190. A moeda, que operou abaixo dos R$ 5,40 durante boa parte da sessão – impactada por um
movimento de correção e maior apetite ao risco globais -, ganhou força, puxada pela disparada da
inflação na Europa (+8,6% no acumulado de 12 meses, até julho), reforçando as expectativas de um
Banco Central Europeu (BCE) mais hawkish (duro, propenso ao aumento de juros) na reunião desta
quinta-feira.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o BCE aumentar os juros gera
alívio no mercado, que vê nisso um movimento mais coordenado dos bancos centrais, o que dá
equilíbrio ao mercado mundial de moedas”.
Rostagno acredita que o dólar, até o final de 2022, deve operar entre R$ 5,10 e R$ 5,60, e
que nesta terça o real vai na esteira do movimento observado no exterior.
De acordo com o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o dólar está colado com o
movimento externo. Os sinais indicam que a crise nos Estados Unidos será melhor do que se esperava,
e parece que o cenário começa a melhorar”.
Nagem, contudo, entende que a moeda não deve quebrar o patamar de R$ 5,30, e que os
investidores estão cautelosos com a reunião do presidente Jair Bolsonaro com os embaixadores,
ontem: “É preocupante”, pondera. O chefe do executivo colocou, novamente, o sistema eleitoral
brasileiro em dúvida.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a semana não tem um
grande driver, então o foco é na agenda micro. Os investidores estão digerindo os resultados do
último trimestre da maior economia do mundo”.
As informações são da agência CMA.
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45