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CÂMBIO: Apesar da fala de Lira, incertezas sobre PEC enfraquecem real

8 de novembro de 2021
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Porto Alegre, 08 de novembro de 2021 – O dólar opera em viés de sólida
alta. Mesmo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), garantindo a
realização do segundo turno da votação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) dos Precatórios, o mercado continua tenso com a liminar
proferida pela ministra Rosa Weber, suspendendo o pagamento de emendas no
âmbito das negociações feitas pelo governo.

De acordo com o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa,
“isso colocou em risco a continuidade da PEC, o que pode piorar ainda mais o
quadro fiscal afastando os investidores”.

Rosa acredita que a fala de Lira surtiu um efeito pontual: “Após a fala do
Lira, o câmbio arrefeceu, mas o ambiente continua repleto de incertezas”,
analisa. Na opinião do economista, caso o Supremo não derrube a liminar de
Weber, a aversão ao risco vai aumentar exponencialmente, gerando mais tensão
no mercado.

Segundo fonte ouvida pela CMA, “a intervenção do Supremo dificulta o
trabalho do governo, aumenta a insegurança e afeta o câmbio. O dólar
encontrou uma acomodação, não devendo cair a R$ 5 ou subir a R$ 6”.

A fonte mostrou incredulidade quanto às intenções do centrão: “Ao longo
da história, ele (o centrão) nunca demonstrou responsabilidade fiscal”,
dispara.

O cenário segue repleto de indefinições: “Continuamos reféns de um
quadro político conturbado, com um governo do improviso, fazendo tudo de modo
amador”, diz a fonte, que projeta que em 2022 a situação se agrave ainda
mais, com o aumento de medidas populistas.

De acordo com o boletim da Commcor, “investidores podem reagir negativamente
à liminar da Ministra Rosa Weber, e encontram não apenas o risco de atraso na
tramitação, como, no limite, uma eventual queda da PEC”.

O boletim ainda aborda a possibilidade de um subterfúgio fiscal: “A ala
política do governo estaria pressionando o Ministério da Economia para
eventual criação de um MP que englobe um novo programa social através de
créditos extraordinários, movimento que ‘driblaria’ todo o jogo político
atualmente atravessado pela PEC”, pontua a Commcor.

Há pouco, o dólar comercial subia 0,45%, cotado a R$ 5,5470 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em dezembro
de 2021 avançava 0,16%, cotado a R$ 5.569,00.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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