Porto Alegre, 2 de dezembro de 2016 – Um dia após encerrar no maior nível
desde meados de junho, o dólar oscila entre altas e baixas desde a abertura. A
moeda norte-americana é influenciada, por um lado, pelos ganhos ante os pares
emergentes no exterior e pelo crescente risco político no Brasil. Por outro, os
investidores reagem à volta dos leilões de swap tradicional do Banco Central.
Às 10h18, o dólar comercial subia 0,43%, cotado a R$ 3,4840. No exterior,
o dólar sobe ante o peso mexicano e a lira turca, além de exibir um ligeiro
viés de alta ante o rand sul-africano e o peso chileno.
Para o operador de câmbio da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, o
mercado doméstico de câmbio está “respeitando a volta do BC ao mercado”,
após a autoridade monetária anunciar ontem um leilão de swap cambial
tradicional de até US$ 750 milhões (15 mil contratos). A última vez que o BC
atuou no mercado foi em 22 de novembro, quando concluiu a rolagem do vencimento
de dezembro.
No entanto, o dólar não consegue sustentar a trajetória de queda, em
meio à pressão vinda do exterior e por causa do nervosismo dos investidores
com o noticiário político doméstico, com os riscos crescente de o governo
Temer não chegar até o fim do mandato. Lá fora, as atenções se voltam para
os dados do mercado de trabalho norte-americano (payroll), às 11h30, que deve
corroborar um aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês.
Para Rugik, os mercados ao redor do globo mostram cautela, no aguardo dos
dados de emprego nos Estados Unidos e à espera do referendo italiano no
domingo. A equipe econômica do Bradesco lembra que a consulta pública na
Itália pode resultar na renúncia do primeiro-ministro, Matteo Renzi, em caso
de uma derrota na proposta de alteração da constituição do país. Segundo o
operador da Correparti, esse cenário externo somado às ” nossas mazelas
políticas” servem de contraponto ao BC. As informações partem da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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