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CÂMBIO: Bom humor com guerra comercial e BCE levam dólar a cair a R$ 4,02

12 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 12 de setembro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real em bom humor generalizado, principalmente, entre as principais
moedas de países emergentes reagindo à decisão de política monetária do
Banco Central Europeu (BCE) que cortou a taxa de depósitos, além de anunciar o
programa de compra de ativos a fim de estimular a economia na zona do euro,
como investidores aguardavam. Além disso, os Estados Unidos anunciaram
adiamento na elevação de tarifas de produtos da China.

Às 10h17 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,83%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,0310 para venda, enquanto o contrato futuro
para outubro recuava 0,95%, a R$ 4,0345. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de
0,33%, aos 98,970 pontos. Entre as moedas de países emergentes, o cenário é
de valorização ante o dólar, com destaque para a alta de 1,3% da lira turca
após o banco central da Turquia reduzir a taxa básica de juros de em 3,25
ponto percentual, de 19,75% para 16,5% ao ano.

O BCE anunciou o corte de 0,1pp da taxa de depósitos, indo a -0,5% ao ano
– mínima histórica e primeira queda em três anos, enquanto a taxa de juros
foi mantida em zero. O tão aguardado pacote de medidas foi anunciado o novo
programa de compra de ativos, que começa em 1 de novembro, e deve ter ritmo de
20 bilhões de euros por mês.

A equipe econômica da Capital Economics avalia que a autoridade monetária
foi mais “dovish” (suave) do que o esperado. Segundo os analistas, “é
certo” que o corte na taxa de depósito foi o mínimo que o BCE poderia ter
feito e o ritmo mensal de compra de ativos foi um pouco menor do que o
esperado.”O ponto principal é que esse compromisso com mais compras de
títulos europeus é aberto. Ele terminará pouco antes do banco central
começar a aumentar as taxas de juros”, comentam.

A guerra comercial entre Estados Unidos e China volta a contribuir com o
cenário mais positivo após o presidente norte-americano, Donald Trump,
anunciar que o país está adiando o aumento de tarifas de 25% para 30% sobre
US$ 250 bilhões em produtos chineses previsto para 1 de outubro. Segundo Trump,
foi um pedido do vice premiê chinês, Liu He e a cobrança será feita a
partir de 15 de outubro.

Também foram divulgados os índices de preços ao consumidor dos Estados
Unidos (CPI, na sigla em inglês) com alta de 0,1% em agosto ante julho, dentro
do esperado pelo mercado. “Os dados de inflação apenas confirmam a
flexibilização monetária na próxima semana e ratificam a chance de, ao
menos, mais um corte de 0,25 ponto percentual até o fim do ano”, comenta a
economista da Capital Markets, Camila Abdelmalack, sobre a possível decisão do
banco central norte-americano, Federal Reserve (Fed) na quarta-feira. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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