Porto Alegre, 31 de março de 2023 – O dólar segue em queda. Além do bom humor após a
divulgação do novo arcabouço fiscal, o ambiente global é de menor aversão ao risco.
De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o principal driver da
semana é o externo, com o dólar se desvalorizando frente às emergentes. A ausência de notícias
ruins sobre os bancos faz com que o mercado continue em uma trajetória de alta”.
Rostagno entende que a reação à nova âncora fiscal foi positiva, mas moderada. “O arcabouço
ainda apresenta muitas lacunas a serem esclarecidas pela proposta. Não conseguimos avaliar o quão
crível ele é. Em linhas gerais, para o arcabouço funcionar é necessário o aumento de receitas”,
diz, ainda apontando um cenário externo desafiador e a falta de harmonia entre Câmara e Senado.
Para a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, “os mercados locais começam a
desanuviar após o anúncio tão esperado do arcabouço fiscal, que em linha gerais foi bem
recebido, mantendo a taxa de câmbio em patamares mais baixos”.
Consorte entende, porém, que com o passar do tempo é possível que os ativos demonstrem
instabilidade, embalados por uma postura mais conservadora da política monetária.
Por volta das 11h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,58%, cotado a R$ 5,0670
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2023
recuava 0,38%, cotado a R$ 5.078,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45