Porto Alegre, 16 de maio de 2023 – O dólar sobe, sem ímpeto. Além dos dados chineses abaixo
do esperado, a Produção Industrial dos Estados Unidos, que cresceu 0,5% em abril ante março
(projeções eram de +0,1%) e os desdobramentos do arcabouço fiscal na Câmara seguem no radar.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, a Produção Industrial
favorece o dólar, com as perspectivas de que os juros continuarão elevados.
Abdelmalack entende que o arcabouço fiscal ainda tem pontos frágeis, como a correção do
salário mínimo, o que pode aumentar o gasto público nos próximos anos. O cenário, contudo, já
está precificado pelo mercado.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, dados fracos na China pressionam preços dos
ativos de risco, enquanto demanda dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos)
cresce. Por aqui, a não aplicação de travas fiscais aos reajustes do salário-mínimo no texto do
arcabouço pode decepcionar investidores (salário-mínimo impacta despesas relevantes como os
benefícios previdenciários). Espera-se uma abertura mais fraca de bolsa, com alta dos DIs e
dólar”.
A produção industrial chinesa, em abril, teve alta de 5,6% ante projeções de 10,9%. As
vendas no varejo e os investimentos tiveram altas de 18,4% e 4,7%, ambos abaixo das expectativas
(21,9% e 5,7%, respectivamente).
Por volta das 11h50 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,36%, cotado a R$ 4,9080
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de 2023
avançava 0,25%, cotado a R$ 4.922,50.
Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45