Porto Alegre, 11 de julho de 2022 – O dólar comercial fechou em alta de
1,97%, cotado a R$ 5,3720. O driver da sessão foram os novos casos de Covid na
China, o que deve afetar a recuperação econômica do país asiático, além de
aumentar o receio de uma recessão mundial.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “a aversão
ao risco afeta principalmente os ativos de emergentes ligados às commodities.
Isso vem da preocupação com o crescimento econômico e o risco de uma
recessão global”.
Rostagno, no entanto, também acredita que em segundo plano os riscos fiscais
e a polarização das eleições presidenciais também afetam a moeda
brasileira: “A morte do tesoureiro do PT (Marcelo Arruda) preocupa os
investidores com uma eventual escalada da violência”, explica.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “o dólar também
ganha força contra seus pares, com o medo de uma recessão global cada vez
maior”.
Komura é cético quanto ao gigante asiático: “Acho que não vamos mais ter
o empurrão da China na recuperação econômica. Além da Covid, a questão
regulatória na China também é um problema, com a falta de transparência
neste processo”, avalia.
O movimento de recuperação do real, observado entre quarta e sexta, é tido
por Komura como “apenas um respiro, já que os fundamentos técnicos continuam
os mesmos”.
De acordo com o boletim da Ajax Capital, “no último final de semana houve o
primeiro caso da variante BA.2.75 do coronavírus em Xangai, na China. As
atenções se voltam às preocupações de novas ondas de lockdown na região, o
que pressiona commodities e bolsas internacionais”.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30