Porto Alegre, 6 de julho de 2022 – O dólar opera em alta, ensaiando firmar
direção. O ambiente global de aversão ao risco é fortalecido pela
sensação de uma recessão mundial, o que acarreta uma fuga de ativos de risco,
como o real. Embora com menos importância no movimento de hoje, os ruídos
fiscais causados pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Bondade
seguem no radar.
Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “tudo caminha para
um semestre de recessão pela frente, e é um reflexo da injeção de liquidez
(dinheiro) durante a pandemia. Isso criou um choque de demanda e gerou um
aumento da inflação”.
Brigato entende que além do aumento dos juros nos Estados Unidos, as
incertezas fiscais e políticas prejudicam o real: “Existe uma saída de dólar
do Brasil, indo principalmente para ativos de baixo risco, como os treasuries
americanos”, analisa.
Por volta das 14h35 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,81%, cotado a R$ 5,4310 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em agosto de 2022 avançava 0,75%, cotado a R$
5.469,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30