São Paulo, 24 de abril de 2017 – Ainda pressionada pelas eleições da
presidência na França, a moeda norte-americana opera em queda ante o real, mas
teve o recuo limitado pelo desempenho negativo dos preços das commodities e a
insegurança política no Brasil, principalmente no que tange as diretrizes da
reforma da Previdência.
Às 14h53 o dólar comercial caía 0,82%, a R$ 3,1330. Na mínima, a moeda
chegou a operar cotada a R$ 3,1190, enquanto a máximo ficou em R$ 3,1350.
A pressão internacional vem da vitória do candidato centrista, Emmanuel
Macron, sobre a de extrema-direita, Marine Le Pen, no primeiro turno das
eleições presidenciais na França, uma vez que a direitista é favorável à
saída do país da zona do euro.
Porém, a agenda de reformas Trabalhista e da Previdência no Brasil
impedem o enfraquecimento do dólar. “O fator externo está dominando, mas a
agenda política nacional ainda gera muitas dúvidas no mercado”, avalia Silvio
Campos, economista da Tendências Consultoria.
Os analistas da Lerosa Investimentos acrescentam que a redução nos
preços do petróleo e do minério de ferro são prejudiciais às moedas
emergentes e também limitam a queda do dólar.
“Daqui para o final do dia não vai ter muita mudança. A questão externa
predomina, mas com cautela”, completa Campos.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 17/05/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,58Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.275,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 60,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/05/2024 14:00