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CÂMBIO: Copom mais duro e farpas entre Senado e Câmara prejudicam real

23 de março de 2023
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Porto Alegre, 23 de março de 2023 – O dólar segue em alta e ensaia firmar direção. Além da
tensão gerada pelas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e,
especialmente, do Comitê de Política Monetária (Copom), o mal-estar entre Câmara e Senado
também prejudica a moeda brasileira.

De acordo com o sócio-fundador da Pronto! Invest Vanei Nagem, “a justificativa do Copom (para
manter os juros) foi muito agressiva, mesmo com a situação lá fora um pouco mais leve. Foi uma
pequena peitada no Governo, não precisava disso. Essa briga não é legal para o País”.

“O Fed mostra que talvez não dê mais aumentos, e isso deve ser bom para o real. É um
movimento de pequeno alívio”, opina Nagem.

Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) emitiu um sinal de que o aperto monetário pode estar próximo do fim neste
ciclo ao elevar 0,25 ponto percentual (pp), porém entendeu que o atual panorama possui mais
questões em aberto do que respostas. Mesmo aliviando o discurso de novos aumentos, retirando o
termo ‘constantes’, não deu como finalizado o aperto ao citar que ‘algum endurecimento adicional da
política pode ser apropriado para atingir uma postura de política monetária que seja
suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo'”.

Já no âmbito doméstico, Vieira entende que “o Banco Central (BC) não se deixou sensibilizar
pelas constantes demandas do governo pelo início do afrouxamento monetário e mandou um recado
duro, ao citar novamente o risco fiscal como importante fator. A inflação subjacente (núcleo)
ainda elevada foi também posta como fator relevante para a manutenção dos juros nos atuais
patamares e foi inclusive citada a possibilidade de, se necessário for, o Copom pode promover
ajustes adicionais da taxa de juros, algo que soa como um terror nas fileiras do Executivo”.
Por volta das 13h41 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,55%, cotado a R$ 5,2650 para
venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de 2022
avançava 0,42%, cotado a R$ 5.273,50.

As informações são da Agência CMA.

Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

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