São Paulo, 19 de julho de 2016 – A queda na confiança de analistas
financeiros da Alemanha foi o gatilho para a recuperação do dólar, após
cinco pregões seguidos em queda. Os dados positivos de construção de imóveis
novos nos Estados Unidos e, internamente, a venda de todos os contratos no
leilão de swap reverso do Banco Central ajudam na valorização da moeda
norte-americana, que há pouco tinha alta de 0,58%, a R$ 3,2690, ante o real.
“O indicador ruim (da Alemanha) permitiu apenas que a realização
ocorresse. Esse ambiente foi reforçado pelos bons dados de construção de
casas novas nos Estados Unidos, que veio muito acima do esperado”, disse o
operador da H.Commcor, Cleber Alessie.
Para João Medeiros, assessor da câmbio da Albatross, o adiamento do
anúncio de novas medidas econômicas do governo também contribui para a
desvalorização do real. “O ministro da fazenda não fala nada, não há
sinais do que o governo poderia fazer de concreto além de aumentar tributos,
ninguém fala nada firme a respeito”, observa.
Na opinião de Alessie, o dólar pode oscilar entre R$ 3 e R$ 3,10 até o
início de setembro caso o governo anuncie um pacote de estímulos à
privatização que agrade as empresas, um contingenciamento que também seja
satisfatório e caso o Senado aprove o impeachment da presidente afastada Dilma
Rousseff.
As informações são da agência CMA.
Copyright 2016 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50