Porto Alegre, 8 de março de 2022 – O dólar ópera em sólida queda,
ensaiando firmar direção. As declarações do presidente dos Estados Unidos,
Joe Biden, sobre a proibição de importação de petróleo russo, aumentou
ainda mais a aversão global ao risco, e a busca por commodities, o que favorece
a moeda brasileira.
Segundo fonte ouvida pela CMA, “as curvas de juros subiram muito no Brasil
nos últimos dias, com grande aporte vindo das commodities. O dólar está
descolado dos outros ativos e da bolsa, mesmo com o Brasil vivendo uma
estagflação”.
A fonte também demonstrou preocupação com os desdobramentos do conflito
geopolítico, e ressaltou a importância da Rússia como grande produtora de
gás e níquel.
De acordo com boletim da Ativa Research, “os mercados ensaiam uma
recuperação na manhã desta terça-feira, após as perdas dos últimos dias”.
O respiro geopolítico, no entanto, não deve durar: “A Rússia reduziu os
ataques com o intuito de fazer uma pausa estratégica, segundo especialistas,
mas para intensificar os ataques novamente nos próximos dias, com as tentativas
frustradas de cessar-fogo”, observa a Ativa.
Por volta das 14h44 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,45%, cotado a R$ 5,0560 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em abril de 2022 recuava 1,02%, cotado a R$
5.093,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50