Porto Alegre, 20 de maio de 2022 – O dólar opera em baixa, com rumo
definido. O intenso fluxo estrangeiro segue valorizando a moeda brasileira, que
vai na contramão do movimento global.
Segundo o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “o movimento de
hoje não é global, já que o dólar ganha de outras moedas, emergentes e
desenvolvidas. A única explicação para isso é o fluxo estrangeiro, que torna
o real e a bolsa descolados do que acontece lá fora nesta sexta”.
De acordo com a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvst,
Cristiane Quartaroli, “hoje estamos com maior apetite ao risco, depois de
alguns dias ruins. As commodities continuam favorecendo os países exportadores
de matéria-prima, e no caso brasileiro a privatização da Eletrobras é vista
como algo positivo”.
Quartaroli, no entanto, vê a bonança com os dias contados: “A
aproximação das eleições e a parte fiscal com o governo oferecendo reajustes
a várias categorias preocupa”, ressalta.
Para o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, “quando as
notícias boas da China chegam, as emergentes ligadas às commodities, como o
real, são favorecidas. Com os estímulos, as importações devem aumentar por
lá”.
Beyruti entende, contundo, que o momento não é de euforia, mas de cautela:
“A tendência ainda é mais negativa, com problemas no crescimento global e a
pressão inflacionária que não mostra nenhum arrefecimento”, analisa.
Há pouco, o dólar comercial caía 1,15%, cotado a R$ 4,8600 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de
2022 recuava 1,49%, cotado a R$ 4.875,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45