Porto Alegre, 28 de junho de 2022 – O dólar virou e passou a subir. Por
mais que a reabertura da China favoreça as moedas emergentes ligadas às
commodities, como o real, a situação fiscal doméstica não deixa que a moeda
brasileira ganhe força.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas
Borsoi, “é um dia de melhora dentro de uma tendência de piora. A dúvida é
saber qual o tamanho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos
Combustíveis. O dólar ainda deve subir, o movimento que o risco país está
fazendo está colado ao câmbio”.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “é
inegável a importância da China para o Brasil, já que ela é nosso principal
parceiro comercial. Isso dá um respaldo para as commodities, ao menos em curto
prazo”.
Abdelmalack, porém, chama a atenção para a questão fiscal deflagrada
novamente pela PEC dos Combustíveis. “Isso acaba sendo visto pelo mercado como
uma política assistencialista visando as eleições. Tudo que é fora do teto
de gastos gera uma preocupação para o investidor pois indica se somos
responsáveis ou não”, contextualiza.
Por volta das 14h28 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,47%, cotado a R$ 5,2600 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 avançava 0,34%, cotado a R$
5.265,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 67,67Preço base - Integração
Atualizado em: 12/12/2025 10:10