Porto Alegre, 6 de julho de 2023 – O dólar sobe mais de 1,5% e define direção. Isso é
reflexo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em desacelerar a economia dos
Estados Unidos, o que inevitavelmente fará com que a instituição volte a elevar a taxa básica de
juros.
De acordo com o sócio da Top Gain Leonardo Santana, “o ADP veio muito acima do esperado, e esta
alta do dólar não surpreende. Está acontecendo a saída de capital. Olhando em médio e longo
prazo, o cenário interno continua bom”.
O Relatório Nacional de Emprego ADP apontou a criação de 497 mil vagas no setor privado, em
junho. As projeções eram de 228 mil.
Santana, contudo, entende que a inflação dos Estados Unidos, que será divulgada na próxima
semana, deve ser um indicador mais preciso do caminho que o Fed irá trilhar.
Para o especialista da Valor Investimentos Charo Alves, é natural que o dólar se valorize com
a expectativa de que os juros norte-americanos fiquem mais atrativos para o investidor: “O mercado
está precificando que a renda fixa dos Estados Unidos vai ficar mais atrativa com a alta dos
juros”, opina.
Segundo a Ajax Asset, “lá fora, volta a pesar nos mercados de ativos de risco o temor de que os
principais bancos centrais irão manter em alta suas taxas de juros. Por aqui, investidores
continuam no aguardo da votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da
reforma tributária”.
Por volta das 14h47 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,58%, cotado a R$ 4,9270
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2023
avançava 1,59%, cotado a R$ 4.949,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50