Porto Alegre, 15 de outubro de 2015 – As taxas dos contratos de Depósito
Interfinanceiro (DI) operam em queda, na contramão do dólar, realizando uma
correção e uma acomodação das curvas em meio a um cenário político
doméstico relativamente calmo e ignorando a decisão da agência de
classificação de risco Fitch de rebaixar o rating do Brasil.
“De um lado, ainda temos no radar a aposta de postergação da alta de
juros nos Estados Unidos, que levaria a uma menor aversão ao risco no mundo e
apreciação de outras moedas. Em contrapartida, efeitos locais, como a decisão
da Fitch, adicionam risco e parecem ser mais importante nas negociações do
dólar agora”, diz Rodrigo Ruiz, gerente de câmbio da Indusval Corretora.
Para Paulo Augusto Saba, superintendente de tesouraria do banco Daycoval,
embora a percepção de risco tenha piorado com a decisão da Fitch, parte do
mercado já esperava a decisão e, por isso, alguns ativos seguem comportados,
como os DIs. “Perspectiva negativa é ruim, mas isso parece ter mais
importância para o dólar, por enquanto”, afirma.
No momento, o dólar comercial sobe 0,65%, cotado a R$ 3,8380 na venda,
enquanto os contratos da moeda para novembro avançam 0,53%, a R$ 3.858,00. No
mercado de juros, as taxas dos contratos mais negociados, para janeiro de 2017,
recuam de 15,52% para 15,36%, enquanto as taxas dos contratos com vencimento em
janeiro de 2018 caem de 15,95% para 15,79%. As informações partem da Agência
CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
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R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10