São Paulo, 14 de novembro de 2018 – O dólar à vista tem queda firme em
relação ao real ainda corrigindo-se da forte alta no pregão de ontem (quando
fechou acima de R$ 3,83) e pelo cenário mais positivo para as moedas de países
emergentes lá fora.
Com isso, às 11h28 (de Brasília), a moeda estrangeira recuava 0,86%, a R$
3,7990 para venda, depois de renovar máxima a R$ 3,8200 (-0,31%). Volátil, o
contrato futuro para dezembro tinha leve queda de 0,10%, a R$ 3,804.
“O dólar subiu muito rápido para o nível de R$ 3,83 [ontem]. Foi muito
exagerado. Pedia uma correção”, comenta o operador de um banco estrangeiro.
A economista da CM, Camila Abdelmalack, reforça que outros fatores impedem
uma correção maior do real. “O mercado continua bastante desconfortável com
a situação da reforma da Previdência. Além de não ter sinalizações do
que realmente será feito, há um vai e vem de informações da equipe do
governo eleito e do próprio Congresso”, diz a economista. Ela acrescenta que
fatores externos corroboram para uma correção “menos intensa”.
Para a economista, os dados de outubro do índice de preços ao consumidor
(CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que serão divulgados às 11h30,
podem reforçar o cenário de alta do juro norte-americano em dezembro, como
esperado pelo mercado, e um ritmo “talvez mais intenso” no ano que vem. “A
expectativa sobre o acordo entre a União Europeia e o Reino Unido dando
desfecho ao Brexit também está no radar ao longo do pregão”, destaca.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 09/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,75Preço base - Integração
Atualizado em: 13/05/2025 09:50