CÂMBIO: Dólar abre com tendência de queda; commodities e EUA podem mexer

Porto Alegre, 12 de maio de 2017 – Em linha com o movimento sentido nas
últimas sessões, o dólar abriu o pregão com pressão de baixa ante o real.
Porém, de acordo com os analistas não está descartada uma virada durante o
dia apoiada na desaceleração nas cotações do petróleo e o avanço de 0,2%
no Indice Preços ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) de
março. Às 10h07, a moeda recuava 0,50%, a R$ 3,1320 na venda.

“Deveremos ter mais uma sessão de dólar fraco, podendo se recuperar com
dados positivos da agenda americana”, enfatiza o analista da Correparti,
Guilherme França Esquelbek.

O CPI, divulgado pelo departamento de Trabalho dos Estados Unidos cresceu
em base mensal dentro das expectativas do mercado. Em março, o índice havia
caído 0,3% em relação a fevereiro. A agenda do país ainda trouxe
aceleração nas vendas no varejo, que subiram 0,4% em abril na comparação com
o mês anterior, já descontados os fatores sazonais, e somaram US$ 474,9
bilhões. Em março, as vendas haviam avançado 0,1% na comparação com
fevereiro, segundo o Departamento de Comércio.

Em relação às commodities, o petróleo e o minério de ferro tendem a
pressionar o real. Em relatório, o Bradesco destaca que os preços do petróleo
estão sendo negociados em ligeira queda, revertendo parcialmente à alta de
ontem, com a expectativa de que o acordo da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar a produção seja prorrogado até o
final de 2017.

“O minério, por sua vez, teve sua estimativa para o fim do ano reduzida
de US$ 70 para US$ 65 pela”, acrescenta a H.Commcor. Os preços dos metais
industriais são negociados sem tendência única, com queda do zinco e do cobre
praticamente estável. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2017 – Grupo CMA