Porto Alegre, 19 de maio de 2017 – O dólar abriu em queda acelerada nesta
sexta-feira, devolvendo parte da forte alta observada ontem, quando a moeda
norte-americana registrou a maior valorização diária desde 1999 e fechou no
nível mais alto desde dezembro do ano passado. Ainda assim, as incertezas
políticas em Brasília inibem o movimento.
Às 9h30, o dólar comercial caía 2,44%, cotado a R$ 3,3070, enquanto o
dólar futuro para junho recuava 1,89%, a R$ 3,3160. No exterior, o dólar perde
terreno para as moedas de países desenvolvidos e emergentes, com o Dollar
Index recuando 0,5%.
Segundo o analista de câmbio da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, o
mercado doméstico de câmbio abriu sinalizando um dia mais calmo, em sintonia
ao comportamento do dólar no exterior e respeitando os leilões de swap cambial
do Banco Central (BC). “Mas isso não quer dizer que a crise passou”,
pondera.
Nesse sentido, um operador de derivativos de uma corretora paulista
observa que ainda é cedo para falar em recuperação dos mercados domésticos,
diante das incertezas políticas após a decisão do presidente Michel Temer em
permanecer no cargo. “É só uma correção”, diz.
Para Rugik, “o melhor para o Brasil seria a renúncia do presidente”.
“Mas como ela não veio, a economia brasileira vai travar novamente, no aguardo
dos próximos acontecimentos”. Segundo ele, nesse ambiente a volatilidade deve
voltar a comandar os negócios. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 12/06/2025 09:40