Porto Alegre, 21 de janeiro de 2016 – O dólar abriu em forte alta ante o
real, com os investidores encontrando na “polêmica decisão por parte do Banco
Central em manter a taxa Selic em 14,25% ao ano” motivos para promover
“fortes ajustes”, explica o analista de câmbio da Correparti Corretora,
Ricardo da Silva Filho. O mau humor no exterior potencializa o movimento.
Às 9h10, o dólar comercial valia R$ 4,1540, em alta de 1,21%, para a
venda. Ontem, a moeda norte-americana fechou no maior patamar desde 28 de
setembro de 2015 e deve renovar esses níveis hoje, rumo à marca histórica de
R$ 4,25 no curto prazo, alcançada no mesmo mês. No mercado futuro, o contrato
da moeda subia 1,25%, para R$ 4,1640.
No exterior, o dólar ganha terreno ante as demais moedas, ainda ecoando as
fortes preocupações em relação ao crescimento da economia global e a atual
fraqueza do petróleo. Para Filho, a divisa deve acompanhar essa direção e
apresentar nova sessão de intensa valorização, pois, internamente, os
investidores também reagem à decisão do Comitê de Política Monetária
(Copom).
Segundo o departamento econômico do Bradesco, a “deterioração dos
cenários doméstico e externo levou o BC a manter a Selic”. “De fato, como
temos defendido, atualmente, qualquer aumento de juros se mostra desnecessário
diante da gravidade da recessão econômica em curso no país e que tende a se
manter ao longo deste ano”, avalia a equipe, comandada pelo diretor Octavio de
Barros. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
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R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 73,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/04/2025 09:50