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CÂMBIO: Dólar abre em alta e passa a oscilar sem rumo com exterior e Copom

23 de março de 2021
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São Paulo, 23 de março de 2021 – O dólar comercial abriu em alta frente
ao real, mas oscila sem direção única, atento ao exterior, onde ganha terreno
ante as moedas pares e de países emergentes refletindo a aversão ao risco
diante do avanço da covid-19 na Europa, com a Alemanha anunciando que as
medidas de restrição social serão estendidas, enquanto a França volta à
fase de lockdown. Há um temor de que a região tenha a terceira onda de
contaminações. Aqui, investidores digerem a ata do Comitê de Política
Monetária (Copom).

Às 9h51 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava praticamente
estável (+0,01%) no mercado à vista, cotada a R$ 5,5190 para venda, enquanto o
contrato futuro com vencimento em abril tinha alta de 0,19%, de R$ 5,5215. Lá
fora, o Dollar Index subia 0,39%, aos 92,100 pontos.

A equipe econômica do Bradesco destaca que a aversão ao risco ganha força
no exterior diante de preocupações com o avanço da pandemia na Europa.
“Regiões na França estão novamente sob bloqueio parcial, enquanto a
Alemanha anunciou que irá manter o lockdown até 18 de abril. Com isso, o
dólar se fortalece em âmbito global, mas o rendimento das taxas futuras de
juros [as treasuries] recuam”, comenta a equipe econômica do Bradesco. O
vencimento de 10 anos (T-Note) do título do governo norte-americano operava ao
redor de 1,65%.

Mais cedo, saiu a ata do Copom sobre a decisão de política monetária na
semana passada, no qual elevou a taxa Selic para 2,75% ao ano. Para o operador
da corretora Commcor, Cleber Alessie, o Banco Central (BC) reforçou a
“claríssima” indicação de um novo aperto monetário na reunião de maio,
de mais 0,75 ponto percentual (pp) embasando parte da postura “mais hawkish
[dura] do que o esperado”, em meio ao receio de que as pressões
inflacionárias observadas atualmente podem levar à contaminação das
expectativas para o próximo ano.

“Ainda no documento, à despeito da recente aprovação de reformas
importantes, os riscos fiscais de curto prazo seguem elevados em meio ao
agravamento da pandemia, o que implica viés altista nas projeções da
inflação o que, para o Copom, justifica a elevação inicial da taxa Selic
acima da suposta no cenário básico”, avalia.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2021 – Grupo CMA

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Pamplona* base suíno leitão

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