Porto Alegre, 29 de janeiro de 2016 – O dólar abriu em queda ante o real,
negociado abaixo de R$ 4,05, mas inverteu a direção e passou a ser subir,
flertando com a marca de R$ 4,10. De um lado, a moeda norte-americana é
enfraquecida pela injeção adicional de estímulo no Japão; de outro, os
ajustes de posição nesta última sessão do mês traz volatilidade.
Às 9h50, o dólar comercial valia R$ 4,0890 na venda, em alta de 0,24%,
depois de cair até R$ 4,0470 (-0,78%) na mínima do dia, logo na abertura. Na
máxima, a moeda norte-americana foi até os R$ 4,0960 (+0,42%). No exterior, as
moedas de países emergentes ganham do dólar, ao passo que as moedas dos
desenvolvidos se depreciam, com destaque para o iene.
Segundo o economista da Infinity Asset, Jason Vieira, os mercados
financeiros amanheceram estimulados pela determinação de juros negativos no
Japão, em um movimento inédito de injeção de recursos diretamente nas linhas
de crédito. Para ele, além da “óbvia desvalorização” do iene, o que
auxilia as exportações japonesas, a medida do Banco Central do país (BoJ)
“pode levar a novos pacotes em outros países asiáticos”.
Para um operador de câmbio da tesouraria de um banco, a “decisão do BoJ
em adotar juros negativos levaria o real para mais um dia de ganhos”. Porém,
ele lembra que “dada a proximidade do fim do mês, a briga entre ‘comprados’
e ‘vendidos’ em torno da formação da Ptax e da cobertura de posições faz
com que a volatilidade prevaleça”. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,25Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.765,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 03/06/2025 09:40