CÂMBIO: Dólar abre em queda com cenário externo favorecendo emergentes

São Paulo, 11 de maio de 2017 – O dólar cai ante moedas de países
desenvolvidos e emergentes, dentre elas o real, com o mercado repercutindo a
alta nos preços do petróleo e demonstrando cautela com o potencial impacto que
a demissão do diretor da polícia federal dos Estados Unidos pode ter sobre a
aprovação das reformas econômicas propostas pelo presidente do País, Donald
Trump.

Às 10h (de Brasília) o dólar comercial recuava 0,31%, cotado a R$ 3,1590
para a venda, enquanto o contrato da moeda com vencimento em junho recuava
0,31%, a R$ 3,1745. Na avaliação dos analistas da H.Commcor, o dólar deve
voltar a rondar a região de R$ 3,15 e deixar a marca dos R$ 3,20 para trás.

Os preços do petróleo, que ontem fecharam em alta de mais de 3%,
ampliaram os ganhos ao longo da madrugada ainda em reação a dados que
mostraram uma queda três vezes maior que a prevista nos estoques de petróleo
dos Estados Unidos, segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos,
Newton Rosa. A alta da commodity favorece ativos de países emergentes, como o
Brasil.

Nesse cenário, as moedas pares do real, como peso mexicano, rublo e a
própria lira turca ganham contra o dólar. Na disputa com moedas de de países
desenvolvidos, o dólar também perde pois “prevalece certa cautela por conta
do imbróglio envolvendo o diretor do FBI, que pode desencadear investigações
focadas no presidente Donald Trump”, afirma Rosa.

No Brasil, a agenda não traz indicadores que possam influenciar as
operações de câmbio, deixando com que o fluxo siga o exterior. Entretanto,
“o viés de otimismo com a aprovação de apenas um destaque na Comissão
Especial da Reforma da Previdência segue fazendo preço, embora investidores
estejam cientes que a grande prova será no Plenário da Câmara”, ressalta a
H.Commcor.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2017 – Grupo CMA