Porto Alegre, 5 de dezembro de 2018 – O dólar comercial abriu em queda em
relação ao real em sessão de poucos negócios com o mercado nos Estados
Unidos fechado em dia de luto oficial pela morte do ex-presidente George
H.W.Bush. O que dá alívio aos investidores depois de uma forte aversão ao
risco que tomou conta do mercado global ontem na segunda parte dos negócios.
Às 10h01 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,56% no mercado à
vista, cotada a R$ 3,8380, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,8360
(-0,62%)e máxima de R$ 3,8490 (-0,28%). O contrato futuro para janeiro recuava
0,35%, a R$ 3,842. Lá fora, entre as principais moedas de países emergentes,
apenas a moeda chinesa operava em queda ante o dólar.
Ontem, um forte sentimento de desconfiança de investidores sobre as
negociações comerciais entre Estados Unidos e China “ativou nova rodada de
mau humor” nos mercados norte-americanos, com contágio global.
Após a trégua na disputa tarifária “acordada” durante o G-20, na
Argentina, o presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu em seu perfil no
Twitter que é o “homem das tarifas”, em “mais um movimento de provocação
e pressão à China” após uma “suposta evolução” nas negociações com os
chineses, avalia a equipe econômica da H.Commcor.
As treasuries voltam ao radar dos investidores e com forte alerta. O
rendimento do título público norte-americano de dois anos caiu para nove
pontos-base na comparação com o título de 10 anos (T-Note). O suficiente para
acender luz amarela no mercado global: uma potencial recessão econômica dos
Estados Unidos.
“Os temores de recessão vêm exatamente dos efeitos inerciais da
política monetária, com efeitos de 6 a 9 meses da sua decisão à efetivação
na economia real que podem levar a um esfriamento da atividade”, comenta o
economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, ao relacionar o achatamento da curva
de juros à aproximação do esgotamento do ciclo de aperto monetário. O que
dá a entender que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode
encerrar o ciclo de alta de juros no ano que vem.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30