São Paulo, 21 de julho de 2017 – O dólar voltou a abrir em queda, um dia
após fechar em níveis anteriores ao estouro da mais recente crise política,
na nona queda em dez sessões. Essa sequência de perdas da moeda
norte-americana, porém, abre espaço para uma correção, afastando a cotação
da taxa de câmbio da faixa de R$ 3,10.
Às 10h02, o dólar comercial oscilava em baixa de 0,03%, a R$ 3,1270,
enquanto o dólar futuro para agosto subia 0,12%, valendo R$ 3,1315.
Para o analista do UBS, Ronaldo Patah, a redução do ruído político
neste mês, com o início do recesso no Congresso, pavimentou o caminho para
ganhos sólidos do real em relação ao dólar. “Desde o começo de julho, o
real tem sido a moeda emergente com a melhor performance”, observa.
Porém, Patah avalia que o imbróglio político no Brasil tende a
continuar, com o Congresso colocando em pauta a apreciação da primeira
denúncia contra o presidente Michel Temer. “Isso deve enviar sinais negativos
ao mercado financeiro nos meses à frente, renovando a pressão sobre o real”,
diz.
Assim, por mais que o real possa ampliar o espaço para uma nova
apreciação no curto prazo, diante da perspectiva de ingresso de recursos
estrangeiros por causa de operações de empresas brasileiras e do ambiente
internacional favorável; as acumuladas quedas do dólar e o aumento da carga
tributária no país podem contribuir para uma recuperação da moeda
norte-americana.
“Se por um lado, o fluxo no país pressiona o dólar para baixo; por outro
lado, o novo aumento de impostos e o contingenciamento do governo a fim de
cumprir a meta fiscal no ano, poderá manter o equilíbrio na precificação do
dólar ante o real ao longo da sessão de hoje”, diz o analista da Correparti
Corretora, Ricardo Gomes.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15