Porto Alegre, 30 de novembro de 2018 – O dólar abriu volátil em relação
ao real, operando nos campos positivo e negativo, em dia de formação de
preço da taxa Ptax de fim de mês, enquanto lá fora, a aversão toma conta com
os mercados à espera do encontro dos líderes dos Estados Unidos e da China no
encontro do G-20, na Argentina, em que o desfecho pode ser um alívio na guerra
comercial entre as duas maiores economias globais.
Às 10h08 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha queda de 0,20%,
cotada a R$ 3,8530 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,8480
(-0,26%) e máxima de R$ 3,8700 (+0,31%). No mercado futuro, o contrato para
dezembro subia 0,09%, ao redor de R$ 3,86. Lá fora, o Dollar Index subia 0,15%,
aos 96,920 pontos.
Aqui, é dia de “guerra pela formação de preço da Ptax entre os bancos,
movimento que sempre aumenta a volatilidade nas cotações”, reforça o
operador da Advanced, Alessandro Faganello. Porém, a chamada “briga” se
encerra às 13 horas.
O diretor da Correparti, Ricardo Gomes, destaca que passada a Ptax, a moeda
local deve seguir o exterior, onde o ambiente é de cautela com investidores
evitando grandes exposições em ativos de riscos, enquanto aguardam o encontro
entre os presidentes do Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping,
amanhã, em Buenos Aires. A expectativa é de que busquem algum tipo de
progresso para atenuar a tensão comercial entre eles.
“Os mercados seguem bastante inseguros à espera do desfecho desse
encontro, o qual não necessariamente precisa resultar em um acordo pronto, mas
pelo menos capaz de impedir o governo norte-americano de elevar tarifas na
virada do ano, um potencial fator a permitir o chamado ‘rali de Natal'”,
comentam os analistas da corretora H.Commcor.
Ontem, no fim da tarde, saiu a ata da última reunião de política
monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Os
analistas da corretora comentam que o documento considerou a possibilidade de o
Fed alterar a comunicação para as próximas reuniões quanto ao ritmo do
movimento de alta, o que foi interpretado como “dovish” (suave), “alimentando
a percepção de que o juro norte-americano pode subir menos do que o esperado
em 2019”.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30