Porto Alegre, 17 de maio de 2016 – O dólar abriu em queda ante o real, com
a moeda norte-americana testando a marca de R$ 3,50 tanto no mercado à vista
quanto no mercado futuro, em meio à reação positiva dos investidores com a
indicação do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central
(BC). Porém, os indicadores econômicos dos Estados Unidos, sobre inflação e
indústria, reduziram parte da queda.
Às 9h35, o dólar comercial caía 0,17%, cotado a R$ 3,4980, enquanto o
contrato futuro para junho caía 0,18%, valendo R$ 3,5105. No exterior, o dólar
perde de forma generalizada, mas ganhou terreno após o aumento acima do
esperado dos preços ao consumidor norte-americano (CPI) em abril. Em
relatório, o analista da Correparti Corretora, Jefferson Luiz Rugik, destaca a
alta da maioria das divisas emergentes e ligadas às commodities.
Segundo um operador, a indicação de Ilan para substituir Alexandre
Tombini no comando do BC já “estava no preço”, tanto que o dólar vem caindo
há alguns dias. Ainda assim, ele lembra que tem um pouco de “comemoração”
nos negócios, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assumindo as
rédeas da equipe econômica do governo interino. “Mas os dados dos EUA podem
mexer com o mercado, assim como a queda do petróleo”, diz.
Durante entrevista coletiva à imprensa, em que anunciou a indicação de
Goldfajn e de secretários da Fazenda, Meirelles afirmou que “Ilan irá
coordenar a execução da política monetária e cambial no Brasil”. Para o
operador citado acima, o BC tende a deixar o câmbio “mais solto” a partir de
agora, flutuando ao sabor do mercado e sem a influência de leilões. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/11/2024 17:50