Porto Alegre, 7 de dezembro de 2021 – O dólar segue em sólida queda. Este
movimento é ocasionado pelo bom humor do mercado global, impulsionado pela
diminuição da tensão com a Ômicron, além dos resultados positivos da
economia chinesa. Apesar dos entraves fiscais, o movimento também é visto como
uma correção à alta de ontem.
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,82%, cotado a R$ 5,6460 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 recuava 0,88%, cotado a R$
5.674,50.
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane
Quartaroli, “existe um otimismo internacional com a Ômicron, que aparentemente
causa menos problemas que o esperado”.
Quartaroli acredita que os ruídos fiscais dificultam a valorização do
real: “Os mercados continuam esperando a definição da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) dos Precatórios, isso acaba limitando a queda do dólar”,
enfatiza.
De acordo com o analista da Levante Investimentos, Enrico Cozzolino, “os
dados de importação e exportação na China foram acima do esperado, assim
como o crescimento industrial da Alemanha (2,8% em outubro ante setembro)”. As
exportações chinesas cresceram 22%, enquanto as importações aumentaram
31,7%, resultando em um superávit de US$ 71,72 bilhões – todos os dados
referentes a novembro.
Cozzolino ressalta que a nova variante vem causando menos impacto: “O
mercado está mais tranquilo com a Ômicron”. E pontua que nesta terça as
questões fiscais domésticas, embora sejam um contraponto ao ambiente global
positivo, não influem no câmbio. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 14/08/2025 10:30