Porto Alegre, 28 de junho de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de queda.
Embora o fiscal doméstico siga preocupando, a reabertura da China, que aos
poucos vai diminuindo as restrições para combater a Covid, anima os mercados e
valoriza os preços das commodities, beneficiando o real.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas
Borsoi, “é um dia de melhora dentro de uma tendência de piora. A dúvida é
saber qual o tamanho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos
Combustíveis. O dólar ainda deve subir, o movimento que o risco país está
fazendo está colado ao câmbio”.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “é
inegável a importância da China para o Brasil, já que ela é nosso principal
parceiro comercial. Isso dá um respaldo para as commodities, ao menos em curto
prazo”.
Abdelmalack, porém, chama a atenção para a questão fiscal deflagrada
novamente pela PEC dos Combustíveis. “Isso acaba sendo visto pelo mercado como
uma política assistencialista visando as eleições. Tudo que é fora do teto
de gastos gera uma preocupação para o investidor pois indica se somos
responsáveis ou não”, contextualiza.
Por volta das 11h27 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,55%, cotado a R$ 5,2060 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 recuava 0,73%, cotado a R$
5.209,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45