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CÂMBIO: Dólar acompanha receio externo com covid-19 e sobe 2%

21 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 21 de dezembro de 2020 – O dólar comercial opera em forte
alta frente ao real desde a abertura dos negócios e sobe perto de 2%, ao redor
de R$ 5,20, acompanhando o exterior avesso ao risco onde as moedas de países
emergentes operam em forte queda, assim como os índices das bolsas de valores
da Europa, além do forte recuo do preço do petróleo em meio ao receio com a
nova variante da covid-19 que tem se alastrado pelo Reino Unido, que anunciou
novas medidas de restrição social pela terceira vez.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana avançava 1,92% no mercado
à vista, cotada a R$ 5,1820 para venda, enquanto o contrato para janeiro tinha
forte alta de 1,56%, a R$ 5,1810. Lá fora, o Dollar Index subia 0,64%, aos
90,590 pontos. Já as principais moedas de países emergentes tinham forte
desvalorização ante o dólar, com o peso mexicano em queda ao redor de 2,5%.
Os preços dos contratos futuros do petróleo WTI recuavam perto de 3,5%, acima
de US$ 45 o barril.

O mercado internacional opera majoritariamente em queda reagindo de forma
bastante negativa à notícia de que há uma nova variante mais contagiosa do
novo coronavírus no Reino Unido. “Diversos países estão fechando as
fronteiras para os britânicos e o país decretou lockdown em Londres e em
outras cidades”, comenta o economista-chefe da SulAmérica Investimentos,
Newton Rosa.

“Ainda há muito que não sabemos. Embora estejamos quase certos de que a
variante é transmitida mais rapidamente, não há evidências que sugiram que
seja mais letal ou cause doenças mais graves. Da mesma forma, não há
evidências que sugiram que a vacina será menos eficaz contra a nova
variante”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ao anunciar
que as reuniões de Natal no país não podem prosseguir e que lojas não
essenciais devem fechar em Londres e grande parte do sul da Inglaterra, adotando
um nível mais alto de restrições para conter as infecções.

Diante disso, o mercado “ignora” o acordo firmado entre lideranças
republicanas e democratas no Congresso norte-americano de destinar US$ 900,0
bilhões para estímulos fiscais à economia, após meses de impasse.

A equipe econômica da Commcor Corretora reforça que o “estresse” do
exterior pode ser potencializado não apenas por movimentos de stop-loss de
posições de dólar, mas também por bancos que optem por realizar compras “no
âmbito do overhedge”. “O que pode, a depender do movimento, levar o Banco
Central a atuar além da operação de swap cambial [já programada]”, avalia.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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